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A importância da ludicidade na Educação Infantil

Vilma Souza Alves

Patrícia Calvalcante Gama

keilla Cristina da Silva Santos

Juliane Salomão

Joelson de Souza da Silva

Fernanda Aparecida Alves da Silva

 

DOI: 10.5281/zenodo.17495938

 

 

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a importância da ludicidade na Educação Infantil, especialmente nas turmas de Infantil I e Infantil II, destacando o papel fundamental do brincar como instrumento de aprendizagem e desenvolvimento integral da criança. A pesquisa, de caráter bibliográfico, fundamenta-se em autores como Vygotsky, Piaget, Kishimoto, Winnicott e Brougère, que reconhecem o valor do jogo e da brincadeira na formação cognitiva, emocional e social infantil. A ludicidade é compreendida como um meio que favorece a criatividade, a imaginação, a socialização e a construção do conhecimento, sendo essencial para o processo de ensino-aprendizagem. Observa-se que o brincar proporciona à criança a oportunidade de experimentar, interagir, criar e elaborar situações simbólicas que contribuem para o seu desenvolvimento humano. O estudo reforça ainda a necessidade de espaços escolares adequados e de professores preparados para promover experiências lúdicas que tornem a aprendizagem significativa e prazerosa. Conclui-se que a ludicidade é uma ferramenta indispensável na prática pedagógica, pois possibilita à criança aprender de forma leve, criativa e integrada à sua realidade sociocultural.

 

Palavras-chave: Ludicidade. Educação Infantil. Brincar. Desenvolvimento infantil. Aprendizagem.

 

 

INTRODUÇÃO

 

Este projeto tem como finalidade de forma clara e objetiva comtemplar informações, relatando as, experiências adquiridas no decorrer do curso de licenciatura em pedagogia. Apresentar a importância da ludicidade na educação infantil, destacar as influências e aprendizagem e as formas do brincar, através de projetos na qual favoreçam as atividades lúdicas, destacando o professor, e suas práticas que englobam como um toldo a ludicidade, e o brincar, levando a criança a uma realidade de ludicidade, através de imaginações e descoberta ao mundo que está inserida. Vygotsky (1984,1994,1998) e Kishimoto (1993), constituíram-se nas referências básicas que fundamentaram este estudo por trazerem contribuições acerca do jogo e do brincar na educação infantil, além de tratarem da questão da socialização e constituição do ser pela interação social. Ter a visão de um mundo onde os cidadãos interajam uns com os outros, e assim proporcionar momentos que possam tornar em diversões e alegria, descobrir o brincar e aprender experiencias novas. E compartilhá-las com os outros. Pois a infância relata de certa forma que o brinquedo, e brincadeiras, retrata gestos, interesses, desejos e necessidades na construção de suas próprias necessidades. Esse projeto também pretende através de leitura e análise, e dados colhidos em documentários, sites, livros, teorias contribui na formação dos atuais e profissionais da área da educação infantil. Fazendo com que seja resgatado o desejo e incentivo de brinquedos e brincadeiras que vieram reformulando-se através de gerações.

 

 

TEMA

 

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: (Do Infantil I e Infantil II).

A ludicidade significado ‘ludus’ na qual, significa jogos ou o brincar, quando usamos o lúdico, nos referimos ao ato de diversas brincadeiras, jogos, ou seja, a qualquer tipo de exercício no qual trabalha a imaginação e a fantasia portanto a ludicidade torna-se a ser um instrumento essencial no processo de ensino-aprendizagem nos diversos níveis de formação desde os anos iniciais até mesmo ao adulto. Porém apresenta-se mais frequentemente na educação infantil, pelo fato de que na infância a criança se expressa através da forma de interpretar, conhecer e operar do seu jeito vendo-se num mundo naturalmente lúdico. É importante observar que a atividade lúdica por sua vez tem uma expressão humana e uma dimensão diferente da realidade essa realidade faz com que no momento da brincadeira os mesmos entrem em um mundo lúdico aonde não precisam seguir regras nem tempo, diferentemente no que é exigido hoje em dia. E não importa para eles as realidades físicas exigidas, nem tão pouco as diferentes culturas, tempo, lugar e histórias.

Portanto para que esta pesquisa tonasse de fato concreta foram realizadas pesquisas bibliográficas através de sites, livros internet etc. abordando o tema. Realizando levantamentos concretos, buscando compreender conceitos lúdicos dos jogos e brincadeiras. Procurando diagnosticar nas formas que podem auxiliar na aprendizagem das crianças na educação infantil.

Tendo vista a perspectiva na problematização foi de suma importância trabalhar a importância da ludicidade e o brincar na educação infantil. (Infantil I e Infantil II).

Segundo Ribeiro (2013, p.), o lúdico é a parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano. O lúdico não deve ser visto apenas como diversão. mais sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância.

 

 

JUSTIFICATIVA

 

Ao elaborar o Projeto com tema a importância da Ludicidade e o brincar na Educação infantil, onde o brincar é a principal linha de pesquisa. No brincar casam-se a espontaneidade e a criatividade com a progressiva aceitação das regras sociais e morais. É brincando que a criança se humaniza, aprendendo a conciliar de forma efetiva a afirmação de si mesma, a criação de vínculo efetivo duradouros. Com a criança o brincar da continuidade de outras características a outras especes vivas, o brincar contribui na formação da sua autonomia e sociabilidade, ajudando-o a atravessar sua longa infância e adolescência,

É brincando que criança elabora progressivamente o luto pela perda relativa dos cuidados maternos, assim encontra forças e descobre estratégias para enfrentar os desafios de andar com as próprias pernas e pensar aos poucos com a própria cabeça, assumindo a responsabilidade pelos seus atos. A ludicidade permite que os exercícios de aprendizagem na educação sejam adaptáveis a maneira de como as crianças interpretam o mundo. Dessa forma, o conhecimento será absorvido de maneira leve e material. O processo lúdico de aprendizagem deve ser prazerosa e deve respeitar a individualidade de cada criança, de maneira que possa expressar seus sentimentos, emoções e desenvolvimento de suas habilidades e socialização.

O desenvolvimento das habilidades lúdicas nas escolas irá depender também de como elas estão estruturadas com materiais lúdicos e de como os seus espaços físicos estejam adequados.  os professores precisam estar capacitados ter dedicação, ser efetivo, motivador e fazer com que as crianças tenham relacionamentos de cooperação, respeito e consigam aprender de forma prazerosa.

 

 

PARTICIPANTES

 

De acordo com desenvolvimento desse projeto es o enfoque Piagetiano, Segundo Flavell (1988), tem seu fundamento no potencial que a criança traz com sigo como também na sua ação sobre os objetos e pessoas em determinadas Situações que se lhe apresentam, os quais neste trabalho, identificam-se brinquedos e brincadeiras. É através da integração da criança fazendo com que a mesma vá construindo seus conhecimentos e suas habilidades.

Para desenvolver esses processos é necessário que tenha oportunidade de perceber e manipular os objetos, de compará-los, de estabelecer relações de coisas e efeitos, entre outras experiências. O desenvolver cognitivo, com forme essa concepção, é considerado para este trabalho, a primeira etapa evolutiva concebida por Piaget, correspondente aos dois primeiros anos de vida, isto é, a sensório motora. A etapa aproximadamente, o período que se estende do nascimento aos 18 meses de idade e a segunda dos 18 meses aos 3 anos de idade.

De acordo com Vygotsky destaca que brincando, a criança aprende melhor sobre regras, por exemplo: brincar de ser mãe, brincar de ser professor, porém são fatores imaginários. Portanto o projeto de Ensino Educativo aplicado será diretamente direcionado aos alunos do Ensino Infantil I e Infantil II, a sala de aula é composta por 15 alunos, devendo ter uma atenção especial voltada a eles, pelo fato de ainda serem crianças muito pequenas, a sala não possui alunos com cuidados especiais, desta forma a mesma tem direito amparada por lei a presença de um ajudante na qual tem o cargo de TDI (Técnico do Desenvolvimento Infantil). Que auxiliar o professor na rotina do desenvolvimento nas atividades Pedagógicas, que são desenvolvidas no cotidianas com esses alunos dentro e fora da sala de aula. 

 

 

OBJETIVOS

 

Objetivo geral

Compreender a ludicidade Como contribuição na aprendizagem e conhecimento da criança, possibilitando o desenvolvimento da criatividade, e interação através do relacionamento entre si e o outro, a fim de desenvolver seu potencial cognitivo físico, motor e social. Tendo assim a importância da ludicidade na vida da criança.

 

Objetivos específicos

- Fazer com que as crianças conheçam diferentes expressões da ludicidade;

- Incentivar o aprendizado da criança através das brincadeiras lúdicas;

- Resgatar as brincadeiras antigas, estimulando a criança fazer o uso das mesmas no seu cotidiano.

 

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

De acordo com o Projeto abordado na importância da ludicidade é que: as diferenças nos significados entre o brincar e o jogar, este tema foi escolhido pelo fato de acreditar que toda criança a partir dos seus anos iniciais e na sua infância constrói um interesse dos seus próprios instintos do brincar.

Pois percebe-se que é através do brincar as mesmas constrói e são capazes de vencer seus próprios limites, suas aprendizagens por sua vez auxilia a criança logo no início do seu processo de desenvolvimento, que o leva a imaginar, sonhar, interver, criar, e ter um relacionamento com o outro. As brincadeiras durante as atividades lúdicas também trazem benefício do mental no qual o estimula a criança espontaneamente proporcionando prazeres durante esta ludicidade. é a ação do sujeito expressar-se de modo Espontâneo. É no jogar a ação está estruturada com regras diversas. SILVA (2003) explica. Que jogar tem verbos diferentes na linguagem portuguesa, porém em outra língua não são tão amplas. Mas embora pareça fácil entender suas definições no cotidiano estes verbos muitas vezes são confundidos.

Diante destas reflexões há o momento em que o professor busca o questionamento a respeito de trabalhar os diversos devidos conteúdos através de brincadeiras que os leve a pensar, imaginar, o brincar vem tendo um enorme papel dentro da Educação infantil

No entanto para chegar a esses Análises, é de suma importância que se tenha um momento de observação no qual foi ofertado para a realização do estágio para que fosse vivenciado essas experiencias juntos as crianças. E assim levar em conta a importância da ludicidade no brincar e nos jogos dentro e fora da sala de aula. algumas atividades passadas impressas tira um pouco a liberdade de expressão da e do aprendizado das crianças. pois é nessa fase que tende a desenvolver as suas criatividades e aprendizado através das suas brincadeiras. Com jogos brinquedos diversos, os mesmos expressam suas opções com brinquedo, como bola, cavalos de pau, carrinho, e as meninas, com bonecas cozinha entre outros.

 

 

REFERENCIAL TEÓRICO

 

Para Entender melhor a Originalidade dos jogos tradicionais será preciso unir-se de pesquisas bibliográficas baseando-se nas raízes folclóricas no qual são responsáveis pelo surgimento. Sendo assim de três raças onde tiveram a determinação da origem Brasileira. Juntando a mistura do índio, do negro e do branco. Se fez prevalecer como núcleo principal para a formação da racionalidade Brasileira.

Porém quando os estrangeiros chegaram no Brasil o núcleo primitivo da população que era os índios já existia.

Segundo Kishimoto (1998, p7=18): algumas pesquisas revelam que o jogo surgiu no século XVI e que os primeiros estados foram em Roma e Grécia, com proposito de ensinar letras. Com o início do cristianismo, o interesse decresceu, pois tinham um propósito de uma educação disciplinadora, de memorização e de obediência. (NALLIN,2005). Para Brougere (2004):” Antigamente as brincadeiras era considerada quase sempre como fútil, ou melhor tendo como única utilidade a distração, o recreio, e na pior das hipóteses, julgavam-na nefasta. Foi preciso depois de Rousseau, que houvesse uma mudança profunda de criança e de natureza, para que se pudesse uma visão as suas atividades espontâneas”.

Por tanto após o renascimento (que se reiniciou em 1453durante a idade média no século XIV com a queda de Constantinopla e terminou em 1789 com a revolução Francesa), o jogo foi privado dessa visão de censura e entrou no cotidiano de todas as crianças, jovens e até adultos como diversão, passa tempo, distração, sendo um facilitador que favorece o desenvolvimento da inteligência (NALLIN,2005).

Assim as marcas Arqueológicas e as pinturas rupestres deixam claro que, na antiguidade já existiam alguns jogos que os Gregos e Romanos jogavam, como por exemplo, o Pião Contemporâneo. As primeiras bonecas foram Século encontradas IX a. c em túmulos de crianças. Nas ruinas Incas do Peru, Arqueólogos encontraram vários brinquedos infantis (SOUSA,2005). Uma bola cheia de ar na parede, construída de bexiga de animais, coberto por uma capa de couro. O moderno “cabo de guerra” já era conhecido e utilizado pelos adultos de Atenas, o jogo de pique pega conhecido como “pegador”, e é uma forma de jogo que está presente nas diversas culturas (Lopes,2006).

O brincar da criança, do nascimento aos três anos, tem uma simplificação especial para a psicologia do desenvolvimento e para a educação. Em suas grandes linhas esse brincar tem três grandes núcleos organizadores, carregados de forças magnéticas atraem e norteiam a criança. São eles o corpo, o símbolo e a regra, ou seja, o brincar do bebê com o próprio corpo, a brincadeira simbólica e o jogo de regra.

Fato, é que são as brincadeiras do bebê com o seu próprio corpo, quando rola, engatinha, tira e põe, e as vezes sem contar objetos uns dentro dos outros, numa cadência rítmica que alterna movimentos opostos, como os de abaixar e levantar, puxa e empurrar, abrir e fechar, esconder e achar, que dão condições de vida ainda muito próximos dos instintos alicerçadas nos reflexos, ao lento, gradual, grudado e trabalhados ingressos no universo humano proximamente dito o simbólico.

O brincar do bebê tem uma importância fundamental na construção de sua inteligência e do seu equilíbrio emocional, contribui para a sua afirmação pessoal e integração social. O brincar ensina a escolher, assumir, a partilhar, a delegar, e a postergar. Durante o segundo ano de vida, por volta dos 15/18 meses a inovação maior que se observa vem a ser a manifestação de atividades simbólicas, verbais, imitativa que aparecem inclusive no brincar.

A brincadeira simbólica, ao representar a realidade do jeito que a criança a vê e se sente, não é uma negação da mesma como também assinalam Lebovici e Diatkini (1988), mas uma situação privilegiada de aprender a lidar com as funções e relações sociais.

O brincar por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da Criança e contribui para não informação e até quebra estruturas defensivas. O brincar ao possibilitar a projeção de conteúdos ameaçadores e dinâmicas negativas interna torna o uso visíveis e passíveis, por tanto de serem identificados e controlados. Brincadeiras em conjunto vem a ser a melhor experiência de socialização, uma vez que, para fazer parte do grupo é preciso aprender gradativamente a tomar conta dos próprios impulsos de hostilidade e desagregação, já que estes também podem ser identificados pelas outras crianças que passaram a poder vir a excluir ou menosprezar aquele que não se integra bem.

Espírito lúdico da convivência prazerosa e criativa que venha sendo desenvolvido desde o nascimento com o próprio corpinho e com a mãe, e depois de contas Solitário passa pouco a pouco a fazer parte do universo social, agora transversal, entre pares com sua complicada Trama de relações, suas regras e acordos, muitas vezes ainda implícitos e velados. O brincar por ser uma situação em que predomina o prazer sobre atenção, favorece o relaxamento e consequentemente a emergência de novas ideias, a criatividade que combina conteúdo e dinâmica conscientes e inconscientes. Uma situação lúdica pode ser vista assim como um excelente meio de reconhecimento individual e grupal de características pessoais e grupais em suas múltiplas combinações. A criança ao brincar aprendi também que não basta ter uma ideia novas e divertidas, mas que é preciso imaginação para pô em prática ser o grupo de que vala a pena argumentar.

As brincadeiras em grupo estimula, desafia, negocia, decide, acolhe e rejeita num continuo movimento de progressivos ajustamentos recíprocos As brincadeiras rituais revelam-se como excelentes mecanismos convergentes Inter e entra grupais, favorecendo o contato crianças - criança  e criança - pais/professores Os ritos concluem Portanto o que se repete( passado) ao atual ( presente), o social ao pessoal, a tradição é a Inovação Supõe sempre como condição básica os laços de afeto e convívio entre os que dele participam. Nos rituais contidos nas brincadeiras infantis a criança é introduzida de forma viva e significativa ao mundo das regras sociais e Morais, que contém a seriedade e o compromisso do respeito a um contrato estabelecido Brinca de certa forma pisa no chão sagrado, já que acredita plenamente na realidade vivida e sentida, mergulhando fundo em suas águas respeitando suas alianças

Segundo Marco Legal no Brasil desde março, a Lei Federal 13.257, que institui a Primeira Infância, estabelece e consolida uma série de direitos das crianças de zero a seis anos completos. A existência de políticas públicas voltadas exclusivamente a essa faixa etária se reveste de grande importância por ser esse o período da vida em que o ser humano apresenta as condições ideais para o desenvolvimento de inúmeras habilidades, com reflexos também na vida adulta.

De acordo com Adriana Friedmann (2004) aponta que, brincando, a criança descobre o mundo, as pessoas e os objetos a sua volta, aprende e incorpora valores e as singularidades das diferentes culturas com as quais se conecta. Além disso, enquanto o brincar, a criança desenvolve-se resolvendo a aspectos afetivos cognitivos e sociais.

Tal constatação encontra amparo em estudos científicos. Segundo pesquisas é, por exemplo, entre os 18 meses e os seis anos que o ser humano tem o seu período mais propício para assimilar os conhecimentos relacionados aos símbolos.

 

No momento em que ela brinca a aprendizagem acontece, porque a “aprendizagem é construção do conhecimento”. (QUEIROZ, 2003 pg.22). Na brincadeira a criança se solta, deixa sua liberdade e sua criatividade fluírem podendo assim descobrir-se como pessoa. Isso, porém, ocorre de forma sistematizada, quando há a participação do professor como mediador do processo, dialogando com a criança e criando situações de jogos e brincadeiras que mobilizam saberes e promovem a construção de novas aprendizagens. Brinca é uma “proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, desenvolvida espontaneamente”. (QUEIROZ,2003pg.38)

 

Da mesma forma, é entre os nove meses e oito anos que a pessoa desenvolve mais a linguagem e entre os quatro e oito anos que mais evolui nas habilidades sociais.

De acordo com alguns teóricos estudiosos da ludicidade e da linguagem como Piaget, Vygotsky entre outros, em seus estudos constataram que a melhor idade para se iniciar o aprendizado de uma língua estrangeira é entre os 6 a 11 anos, exatamente o momento em que a criança está nos primeiros anos do ensino fundamental, ou seja, quando a mesma está ativamente em processo de alfabetização, desenvolvendo a linguagem e consequentemente está aberta ao aprendizado de novos sons da fala e às novas línguas.

 

Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. (ANDRADE, Carlos Drummond de).

 

A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que, no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se à regras e, por conseguinte renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia a ação impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY, 1998, p. 130).

A aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. [...] o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social. (OLIVEIRA, 1995, p. 57).

Na infância construímos os alicerces do nosso ser, de forma inconsciente, através do convívio e das experiências do dia-a-dia. O contato e a construção de relacionamentos com pessoas estrangeiras na infância eliminam o conceito de estrangeirismo de forma natural. A convivência multicultural na infância proporciona a construção de uma identidade própria, enriquecida por comportamentos, valores e habilidades diferentes, que eliminam fronteiras. (KANOMATA apud SCHÜTZ 2003, p. 01)

As crianças expressam suas brincadeiras de formas diferentes em diferentes contextos e em diferentes culturas. Por outro lado, a cultura influencia as suas brincadeiras, mas as crianças não deixam de brincar, pois é a forma que possuem de ser e estar no mundo.

De acordo com a teoria de Freud (1974, p. 135), reflete sobre o brinquedo: Errado supor que a criança não leva esse mundo a sério; ao contrário, leva muito a sério sua brincadeira e despende na mesma muita emoção. A antítese de brincar não é o que é sério, mas o que é real. Apesar de toda a emoção com que a criança catequiza seu mundo de brinquedo, ela o distingue perfeitamente da realidade, e gosta de ligar seus objetos e situações imaginados às coisas visíveis e tangíveis do mundo real. Essa conexão é tudo o que diferencia o “brincar “infantil do “fantasiar”.

De acordo com uma pesquisa conclui-se, todos os professores fazem com que os lúdicos façam parte das suas atividades cotidianas com as crianças sejam dentro ou fora da sala de aula. as mesmas acreditam que sejam indispensáveis para fazerem parte do desenvolvimento das crianças. acredita-se também que o lúdico possibilita, no desenvolvimento através de brincadeiras.

A brincadeira representa um sistema que integra a vida social da criança, funcionando como um alimento para a personalidade que está se constituindo. Segundo Piaget (1975) e Winnicott (1975), conceitos como jogo, brinquedo e brincadeira são formados ao longo de nossa vivência. É a forma que cada um utiliza para nomear o seu brincar.

 

O desenvolvimento da inteligência caminha célebre na educação infantil e também nos primeiros anos do ensino fundamental. Além das mudanças biológicas que se sucedem, o estímulo inefável de fazer novos amigos e o ambiente desafiador da sala de aula vai promovendo alterações marcantes. A inteligência sensório-motora salta do período de funções simbólicas – no qual a criança já se mostra plenamente capaz de separar e reunir organizações representativas mais amplas e complexas. Outras inteligências desabrocham e permitem a assimilação das próprias ações. Entre quatro e cinco anos, a criança já revela capacidade de avaliar e enumerar o que há de comum e de diferente nos objetos com que tem contato no dia a dia e é praticamente “assaltada” por uma onda de mapeamentos espaciais e numéricos. Em pouco tempo, com uma rapidez que surpreende até mesmo os mestres mais experimentados, o mundo da criança, simbolizando por sua escola, passa a ser visto como um lugar em que se podem contar coisas. Nessa idade, as crianças querem contar tudo, das caretas de um desenho aos gestos diferenciados de uma dança (ANTUNES, 2004, p. 37).

 

De acordo com Vygotsky (1988) apud Silva e Arena (2012), o início da vida da criança é marcado pela intensidade do desenvolvimento intelectual, físico, emocional e moral da criança, assim, ela passa a construir um processo de humanização. A criança, por estar em relação com a sociedade e seus costumes, se apropria do mundo, desenvolvendo uma forma de refletir sobre ele, aprendendo a atuar no mesmo. Assim, a educação infantil mostra-se fundamental na construção de uma consciência humanizada, que valorize o ser humano e que perceba como atuar na sociedade.

A criança ao brincar aprendi também que não basta ter uma ideia novas e divertidas, mas que é preciso imaginação para pô em prática ser o grupo de que vala a pena argumentar

O jogo, aqui compreendido como o ato de envolver-se no brincar, possibilita à criança exercitar-se no domínio do simbolismo, ou seja, adentrar em mundos que se encontram apenas no seu imaginário. “O jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar, fazer de conta, funciona como laboratório de aprendizagem, permitem ao aluno experimentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender” (VYGOTSKY e LEONTIEV,1998 p.23). O jogo está relacionado não só ao ato de jogar um jogo, mas ao de envolver-se com o brinquedo, de fantasiar, isso é jogar. “Os jogos são brincadeiras e ao mesmo tempo meios de aprendizagem” (PIAGET,1967, p. 87). Assim, o jogo pode ser muito mais que uma simples brincadeira. Ele proporciona ao desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. psíquica.

Desta forma destaca-se a importância do brincar para garantir o crescimento saudável da criança, ao estabelecer que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão organizar e estimular a criação de espaços lúdicos que propiciem o bem-estar, o brincar e o exercício da criatividade em locais públicos e privados onde haja circulação de crianças, bem como a fruição de ambientes livres e seguros em suas comunidades.

De acordo com estudiosos a brincadeira tem definição sobre o tema, como Bomtempo e cols. (1986), Friedman (1996), Kishimoto (1999), Alves (2001) e Dohme (2002), é uma atividade livre, que proporciona para a criança condições saudáveis para o seu desenvolvimento biopsicossocial. Winnicott (1989) ainda nos diz que a criança que não brinca já pode nos dar indícios de que algo não vai bem em sua estruturação psíquica.

Desta forma destaca-se a importância do brincar para garantir o crescimento saudável da criança, ao estabelecer que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão organizar e estimular a criação de espaços lúdicos que propiciem o bem-estar, o brincar e o exercício da criatividade em locais públicos e privados onde haja circulação de crianças, bem como a fruição de ambientes livres e seguros em suas comunidades.

De acordo com Vygotsky (1991) Afirma que a brincadeira é uma representação que as crianças fazem das relações sociais de vivencia cotidianamente. Tal atividade é importante, pois possibilita que a criança avance em sua aprendizagem pelo exercício social que a brincadeira promove. Por exemplo a criança na brincadeira de ser mãe. Brinca de ser professora quando ainda é aluna. Ou seja, a vivência de um futuro que ainda não está posto no presente possibilita o avanço e o desenvolvimento.

O autor ainda destaca que, brincando, a criança também aprende melhor sobre regras.

Uma das iniciativas mais relevantes e positivas que se tem visto na ludicidade, sobre o lúdico  na educação, é a criação do dia do brinquedo, uma estratégia criada pelos educadores na qual as crianças tem espaço para levar ao cotidiano a escola um pouco da sua história e preferencias representadas no brinquedo elegido.

Portanto temos dentro dos espaços organizados, como as brinquedotecas e a hora de brincar dentro da rotina escolar escola.

Segundo as pesquisas apontam que o reconhecimento da brincadeira enquanto um instrumento de aprendizagem e como parte do processo educativo “é aceito entre os educadores da maioria dos países, apesar de existirem diferenças no entendimento e na interpretação do conceito”. Em algumas sociedades rural, elas interagem com menos crianças e os seus países estão sempre envolvidos com ocupação e também não tem tempo para brincar com as crianças (MOYELES,2006, p. 48).

 

Para Winnicott, o brincar em si mesmo é uma terapia para as crianças, e, por isso, considera ser necessário “o estabelecimento de uma atitude social positiva com respeito ao brincar” infantil (WINNICOTT, 1975, p. 75).

 

 

METODOLOGIA

 

De acordo com a metodologia abordada neste projeto, WALTER BENJAMIN (1984) afirma que o soldadinho de chumbo é um dos mais belos brinquedos que marcaram época. E que o “soldadinho de chumbo” e outros brinquedos que marcaram épocas, podem ser vistos em museus pois marcaram as atividades lúdicas das gerações, sua origem foi em oficina de entalhadores de madeira e de fundidores de estanho, fazendo parte da indústria secundaria da época. A pátria do “soldadinho de chumbo” é Nuremberg. Portanto o brincar e as brincadeiras representam diversas formas de representação nas diferentes gerações e que cada uma tem a sua representação, conhecimento e o respeito entre o brinquedo, o brincar e a história que o acompanha.

Sendo assim cada um deles representam nas formas do brincar e o jogar, essas necessidades são consideradas diante das atividades lúdicas e seu aspecto psicológico, de acordo com a interação estabelecida entre o adulto e criança. Seja família, escola ou até mesmo grupos sociais onde se interajam. Afirma ainda que as bonecas só apareceram mais tarde, outro destaque sobre as bonecas é que elas eram réplicas de adultos. todas feitas em porcelana.

Você pode ver o vídeo de como era essas bonecas acessando:

http://www.youtube.com/watch?v=v3zdr2-7rp0

A especialização nos brinquedos avança, e, por volta do século XIX, eles tornaram-se maiores tonando-se maiores, perdendo, assim a característica de pequeno e discretos. Para Benjamin, talvez só nesse momento o brinquedo separasse-se do adulto e das crianças. Mas as novas tecnologias na produção de brinquedo seria o único fator na separação desses objetos do mundo do adulto para o mundo das crianças.

A pesquisa participante é apresentada como sendo aquela em que o pesquisador, para realizar a observação dos fenômenos ou da situação problema a ser investigada, compartilha a vivência (a vida) dos sujeitos pesquisados, participando, de forma sistemática e permanente, ao longo do tempo da pesquisa, das suas atividades. (SEVERINO, 2007, p.15).

Pode-se dizer se que o desafio da educação hoje, seja na família ou na escola, é elevar a consciência das pessoas, a fim de que reconheçam a responsabilidade que temos com as nossas crianças (KRAMER, 2003). Afinal de contas, embora já tenhamos esquecido,” não deve ser nada fácil ser criança numa sociedade com tanta desigualdade, pensando pelos adultos” e para os adultos pontos a concepção autocêntrica de mundo tem, de certa forma, colocado a infância no lugar sem importância na sociedade a criança é vista, muitas vezes, como quem ainda não é (MARINHO, 2001, p .49). Precisamos reconhecer as crianças como sujeito histórico e produtor de cultura e isso implica conquistar mais espaços no qual o brincar pode ser expresso e valorizado. Por tanto as crianças expressam suas brincadeiras de formas diferentes e em diferentes contextos e em diferentes culturas.

A pesquisa participante é apresentada como sendo aquela em que o pesquisador, para realizar a observação dos fenômenos ou da situação problema a ser investigada, compartilha a vivência (a vida) dos sujeitos pesquisados, participando, de forma sistemática e permanente, ao longo do tempo da pesquisa, das suas atividades. (SEVERINO, 2007, p.15).

Nada mais é adequado pra a criança do irmanar em sua construção os materiais heterogêneos-pedras, madeiras, papel. Por outro lado, ninguém é mais sábio que em relação aos materiais do que as crianças: um simples pedacinho de madeira, uma pinha ou uma pedrinha reúne em sua solidez, no monolitismo de sua matéria, uma exuberância das mais diferentes figuras (BENJAMIN, 1984, p.69).  

Para que fosse concretizado este projeto foram feitas várias pesquisas, metodológicas. De acordo com Paina (2009, p.169) é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada

Por tanto com base na realização dos estágios foram trabalhadas técnicas, para que através do mesmo tivesse uma obtivida dos métodos aplicados com o tema, realização e as observações com os alunos do jardim l e ll

Desta forma a EDUCAÇÃO INFANTIL NA LDB- 1996
com atual lei que rege a educação brasileira LDB (Lei de diretrizes e bases da educação nacional) traz mudanças significativas no campo da educação infantil, buscando maior compreensão do significado da educação básica de que trata a lei. A mudança conceitual da educação infantil encontra-se claramente expressa na atual LDB, onde define a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, tendo como objetivo o desenvolvimento integral da criança até seis anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Na concepção do psicanalista Winnicott, A função da escola maternal não é ser um substituto para uma mãe ausente, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha. Na concepção do psicanalista Winnicott, A função da escola maternal não é ser um substituto para uma mãe ausente, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha. Uma escola maternal, ou jardim de infância, será possivelmente considerada, de modo mais correto, uma ampliação da família 'para cima' em vez de uma extensão 'para baixo' da escola primária. (WINNICOT, 1982.p.214) A educação infantil surgiu da necessidade das mulheres em buscar um lugar no mercado de trabalho, deixando para a escola a tarefa da educação dos seus filhos.

 

Os benefícios da ludicidade

- A brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança;

- Permite que a criança interprete papéis através da sua imaginação;

- Os jogos no ambiente escolar fazem com que a criança tenha um Desenvolvimento Social.

 

Conteúdos

Para o desenvolvimento destas atividades com os alunos, foram necessários os seguintes Conteúdos.

 

  • socialização;
  • movimentação;
  • Visualização;
  • Concentração;
  • Textualização;
  • Noções de Cor;
  • Coordenação Motora fina, e grossa;
  • Sabor.

 

 

CRONOGRAMA

 

De acordo com a realização das atividades desenvolvidas com os alunos do Infantil l e Infantil ll. do dia a dia no intuito de obter um bom desenvolvimento achei adequado elabora um cronograma para estimular seu desenvolvimento, cognitivo, motor, coordenação motora grossa, coordenação motora fina, socialização, visualização, e proporcionar momentos prazerosas para os alunos através das atividades aqui descritas no cronograma.

Após as atividades serem montadas teoricamente foi desenvolvido um cronograma para que assim fossem desenvolvidas as atividades.

Com forme a montagem do cronograma foram organizadas. de acordo com dias da semana, e vezes de atividades.

 

 

Carga horaria total 60mn

 

 

RECURSOS

 

Ao elabora este projeto sobre a ludicidade na Educação infantil que é Compreendido de 0 a 3 anos de idade foram utilizados também os seguintes e diversos recursos orientativos de trabalho. acervo da internet, planos de aula entre outros que já havia trabalhado no decorre do Estágio. Pesquisas em materiais, fornecidos pela Universidade, entre outros recursos, de materiais próprios adquiridos, durante o curso e outras bibliografias afins.

- Vídeo aulas;

- Pesquisas em sites livras;

- Documentos, apostilas;

- Livros sobre os temas abordados.

 

 

AVALIAÇÃO

 

Os alunos serão observados e avaliados pelos seus desenvolvimentos aprendizagem e linhas de dificuldades, no decorrer de suas atividades com que se apresentarão.

De modo que cada aluno possa buscar formas de melhorar através de métodos de ensino para desenvolver suas habilidades na coordenação motora, na visualização socialização, coordenação motora fina e grossa entre outros.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Conclui-se que o objetivo desse projeto que através da investigação é descrever a importância do lúdico, através de jogos nas brincadeiras na educação infantil.

Trazendo um desenvolvimento na aprendizagem dos alunos, portando, foram levantadas em conta diversas pesquisas bibliográficas e teorias objetivando na compressão de conceitos lúdicos através de jogos e brincadeiras baseando diagnosticas e apresentando o auxílio dos mesmos na aprendizagem da criança e na educação infantil de 0 a 3 anos.

De forma que todos os professores fazem com que o lúdico faça parte das suas atividades cotidianas com as crianças sejam dentro ou fora da sala de aula. as mesmas acreditam que sejam indispensáveis para fazerem parte do desenvolvimento das crianças. E também que o lúdico possibilita, no desenvolvimento através de brincadeiras. 

Mostrando a forma com que o professor trabalha a ludicidade dos alunos do infantil l e ll. Demonstrando a importância dessa metodologia que é desenvolvida através do lúdico promovendo na educação infantil uma prática educacional e conhecimento do mundo na oralidade e nas regras de socialização.

De acordo com a realização das atividades desenvolvidas com os alunos do Infantil l e Infantil ll. do dia a dia no intuito de obter um bom desenvolvimento achei adequado elabora um cronograma para estimular seu desenvolvimento, cognitivo, motor, coordenação motora grossa, coordenação motora fina, socialização, visualização, e proporcionar momentos prazerosas para os alunos através das atividades aqui descritas no cronograma.

“Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantirem a ela o exercício pleno desse direito.” O Brasil foi signatário dessa convenção Constituição Brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também asseguram esse direito que, neste ano, foi fortalecido com o Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016). A nova legislação coloca a criança desde o nascimento até os 6 anos como prioridade no desenvolvimento de programas, na formação dos profissionais e na formulação de políticas públicas.

E quando se fala sobre brincar, conforme o Marco Legal indica que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão organizar e estimular a criação de espaços lúdicos que propiciem o bem-estar, o brincar e o exercício da criatividade em locais públicos e privados onde haja circulação de crianças. Também devem zelar pela fruição de ambientes livres e seguros em suas comunidades.

 

 

REFERÊNCIAS

 

OLIVEIRA, Vera Barros de Oliveira, O Brincar e a Criança do Nascimento aos Seis Anos. Vera Barros de (Org), Elza LG. Antunha, Aidyl M. Q. Perez-Ramos, Edda Bomtempo Neide de Aquino Noff edição:4º Editora vozes, 2002. 184 p Acesso em:10 de setembro 2020

 

BIANCHINI, Luciane Guimarães Batistella: Ludicidade e educação/Luciane Guimarães Batistella Bianchini. Renata Beloni de Arruda, Ligiane Raimundo Gomes – Londrina: Editora e distribuidora Educacional S.A. 2015. 216 p. Acesso em:30 de agosto 2020

 

OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos: A CRIANÇA E SEU DESENVOLVIMENTO: Perspectiva para se discutir a educação infantil. / Zilma de Mores Ramos de Oliveira (Org.) Perspectiva para se discutir a educação infantil.

(Org.) – 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.184 p. Acessos em 24 de agosto 2020

 

PEREIRA, Lais Fontenelle. Um documentário sobre brincar que resiste. 2015. Disponível em <http://outraspalavras.net/post/um-documentario-sobre-o-brincar-que-resiste/. >Acesso em: 27 de agosto de 2020

 

RAU, M. C. T. D. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 2. ed. Curitiba: IBPES, 2011. Acessado em: 14 de setembro de 2020

 

<https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/criancas-que-brincam-sao-mais-saudaveis-garantem-especialistas/brincar-e-um-direito-garantido-pela-onu-e-pela-constituicao-brasileira>. Acesso em: 20 de setembro de 2020

 

<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-contribuicao-do-ludico-na-educacao-infantil-uma-visao-psicopedagogica/15568#.> Acesso em: 22 de setembro de 2020.