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Afetividade na Educação Infantil

Tágila Souza Sanches

Demozélia Paulino de Souza Damasceno

 

DOI: 10.5281/zenodo.17427914

 

 

  1. AFETIVIDADE

 

Afetividade na Educação Infantil

 

 

  1. PROBLEMA

 

Nos tempos atuais educadores estão menos tolerantes com seus alunos, acarretando atraso cognitivo e afetivo do educando. Quais consequências a falta de afetividade provoca no desenvolvimento do educando? Esses fatores acontecem por falta de conhecimentos e tolerância por parte do educador?

 

 

  1. HIPÓTESE

 

Há profissionais da educação infantil que ainda não estão colocando em prática uma relação afetiva com seus alunos, por não terem se conscientizado da tal importância ou por falta de conhecimento.

 A falta de afetividade do educador provoca o desestímulo do educando e assim prejudicando no seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. Dessa forma o professor não alcançará seus objetivos com sucesso.

 

 

  1. OBJETIVOS

 

4.1 Objetivo Geral

 

Conscientizar educadores que afetividade tem um papel indispensável no desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.

 

4.2 Objetivos Específicos

 

Entender o que é afetividade;

Compreender de que forma a afetividade pode contribuir no processo de aprendizagem;

 Informar a educadores a importância da afetividade para adaptação da criança;

Conscientizar profissionais da educação infantil sobre a importância da relação  professor e aluno para a vida do educando.  

 

 

  1. JUSTIFICATIVA

 

O Motivo pelo qual o tema do projeto foi escolhido, devido uma experiência que ocorreu quando ainda criança, que acarretou bloqueios em participar cem por cento das aulas, causado por falta de afetividade do educador. E através de pesquisas e pelo estágio remunerado compreendi que as relações afetivas entre o professor e o aluno estão inteiramente ligadas e indispensável para o desenvolvimento cognitivo, social e psicológico da criança. Sabendo da importância da relação professor aluno, esse trabalho visa a conscientização de educadores, sobre a importância da relação afetiva com seus alunos, para que aja uma relação saudável, e assim uma aprendizagem significativa, e dessa forma formar cidadãos ativos positivamente para a sociedade.

A afetividade na educação infantil quando trabalhada serve como instrumento facilitador, proporcionando a criança momentos prazerosos e facilitando o desenvolvimento cognitivo. Por tanto esse trabalho torna-se relevante para o processo de ensino aprendizagem.

 

 

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

 

6.1 Definição de afetividade para alguns estudiosos

 

Para falarmos de um assunto tão importante é necessário nos basearmos em pessoas que realmente entendem sobre o assunto, então iremos ler um pouco sobre o que alguns estudiosos falam sobre a afetividade. O que é?  E qual a sua contribuição na aprendizagem.  No dicionário a tradução de afetividade é a qualidade ou caráter de quem é afetivo, e o conjunto de fenômenos psíquicos que são experimentados e vivenciados na forma de emoções e de sentimentos.

Como diz o pai da afetividade, Wallon mostra que a afetividade é expressa de três maneiras: por meio da emoção, do sentimento e da paixão. Essas manifestações surgem durante toda a vida do indivíduo, mas, assim como o pensamento infantil, apresentam uma evolução, que caminha do sincrético para o diferencial. Pelos estudos de Wallon podemos perceber que esse conjunto psíquico tem que estar bem trabalhado na criança, porque nós seres humanos temos sentimos, emoções, e tudo isso tem que estar bem trabalhado em nós para que ocorra a evolução como ser.  A criança como é um ser em construção o professor tem um papel muito grande em sala, ele tem que contribuir para que essas emoções e sentimentos sejam desenvolvidos em seus alunos, e se o docente conseguir os seus alunos vai ter um ótimo desempenho escolar e também na vida a fora.

Vejamos agora outros autores falando sofre esse tema. Afetividade de acordo com Antunes (2006, p. 5).

 

Um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sobre a forma de emoções que provocam sentimentos. A afetividade se encontra escrita na história genética da pessoa humana e deve-se a evolução biológica da espécie como o ser humano nasce extremamente imaturo, sua sobrevivência requer a necessidade do outro, essa necessidade se traduz em amor.

 

A afetividade é primordial para a vida, é através dela que o ser humano se torna mais humano.  É pelo afeto que ocorre às transformações necessárias para a vida, e essa afetividade tem que se compartilhado com o outro para que aja essa ligação. Com o ato do amor a criança tem mais facilidade em aprender, pois se senti amado e compreendido.  O afeto proporciona uma relação baseado na confiança, no respeito na admiração e que eleva a auto-estima, através desse meio o aluno terá menos receio em confiar no próximo. O que diz Yves de La Taille sobre afetividade:

 

Quando se trata de analisar o domínio dos afetos, nada parece haver de muito misterioso: a afetividade é comumente interpretada como uma "energia", portanto como algo que impulsiona as ações. Vale dizer que existe algum interesse, algum móvel que motiva a ação. O desenvolvimento da inteligência permite, sem dúvida, que a motivação possa ser despertada por um número cada vez maior de objetos ou situações. Todavia, ao longo desse desenvolvimento, o princípio básico permanece o mesmo: a afetividade é a mola propulsora das ações, e a Razão está a seu serviço. (TAILLE, 1992, p. 65).

 

Segundo Taille, afetividade é como se fosse uma energia, é ela que vai impulsionar as ações, então se tiver afeto envolvido nas relações terá tudo para que essas reações sejam boas. Dessa forma o desenvolvimento cognitivo ocorrera com mais facilidade e assim será transmitido em suas ações.  

E cada vez mais, podemos perceber que a afetividade está inserida no cotidiano da criança; Segundo Yves de La Taille (1992, p. 85)

 na psicogênica de Henri Wallon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento.

Ao analisar essa citação notasse o quanto a afetividade é importante, que esse ato de amor é a base central do ser, e o quanto ela pode ter efeito tanto positivo quanto negativo na formação da personalidade e do cognitivo, pois é a partir do afeto que o aluno é conquistado a ter mais interesse pelo conhecimento, e quando esse ato de amor está inserido no cotidiano da pessoa ela se torna mais humano, pois compreende a importância desse ato. Foi o educador francês Henri Wallon (1879-1962) que se aprofundou na questão. Ao estudar a criança, ele não coloca a inteligência como o principal componente do desenvolvimento, mas defende que a vida psíquica é formada por três dimensões - motora, afetiva e cognitiva -, que coexistem e atuam de forma integrada.

 

6.2 Contribuição da afetividade na aprendizagem e adaptação

 

A escola, desde a Educação Infantil, desempenha papel importante na formação do indivíduo. Esse ambiente é mais do que um espaço para aprendizagem de conteúdos, ele influencia de forma significativa a formação do aluno, possibilitando o indivíduo a interagir na sociedade de forma construtiva.

O aluno na Educação Infantil precisa se sentir acolhido, amado, bem recebido e valorizado em suas peculiaridades, o aluno que não se sentir amado pelo seu professor ele terá uma demora em sua adaptação e devido à falta dessa adaptação não ocorrerá uma aprendizagem significativa, não se sentindo acolhido ocorrerá o bloquear para o contato e assim dificultando sua adaptação.

O que o professor pode fazer para que ocorra uma melhor adaptação e aprendizagem desse aluno em sala de aula? É cumprir com o seu papel de educador afetivo, ou seja, acolher a criança, intermediar os relacionamentos, propiciar a liberdade de expressão, estabelecer regras de convivência, oferecer estímulos para o desenvolvimento cognitivo e afetivo.

O educador tem que estar sempre pronto a recomeçar, a reinventar, a criar, e assim permitindo e estimulando para que as crianças também o façam, contribuindo para uma vida adulta construtiva.

O convívio escolar é como um contexto de interações e conexões, pois dele o aluno construirá laços que ajudará no seu desenvolvimento na face inicial da escolarização, ocorrendo também uma interação fora da escola, facilitando seu convívio na sociedade.

Por meio do vínculo escolar afetivo que ela terá uma melhor construção da sua personalidade, potencializando sua capacidade de se relacionar com o outro e aprender com mais facilidade, então se esse ambiente for acolhedor e adaptado para as necessidades do aluno, tanto o professor quanto o aluno, só têm a ganhar, e assim ocorrerá uma boa adaptação e aprendizagem do educando, através desses atos ocorrerá satisfação do educador por alcançar seus objetivos.

O professor precisa ser ciente, que ele é a peça principal desse quebra-cabeça, para que tudo se encaixe da melhor forma.

Na citação de Lisboa, 1998 podemos perceber como que o ambiente de ensino é importante para a formação dos alunos, para aprender a viver e conviver na sociedade.

 

As creches e escolas são de grande importância para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Nesses locais, elas têm de aprender a brincar com as outras, respeitar limites, controlar a agressividade, relacionar-se com o adulto e aprender sobre si mesma e seus amigos, tarefa estas de natureza emocional fundamental para as crianças menores de seis anos é que elas se sintam importantes livres e queridas. (Lisboa,1998 p. 63)

 

O ambiente escolar é a segunda casa do aluno, é onde ele vai aprimorar a convivência com o próximo, e é através dessa socialização que ele vai aprender a lidar com as emoções, sentimentos e também com o desenvolvimento cognitivo, mas para isso ocorrer esse ambiente tem que ser acolhedor e adaptado para as necessidades dos alunos, então esse ambiente tem como objetivo de preparar os seus frequentadores para o mundo na parte corporal, mental e espiritual.

 Rossini (2001, p. 16) expressa qual é a consequência se caso afetividade não se fizer presente no cotidiano. “Se o ser humano não está bem afetivamente, sua ação como ser social estará comprometido, sem expressão, sem força, sem vitalidade. Isto vale para qualquer área da atividade humana, independentemente da idade, sexo e cultura.”

Sendo assim, notasse que a aprendizagem deve sempre estar interligada a afetividade, pois dessa forma é possível intensificar o desenvolvimento da criança, pois uma criança que não se sente amada e acolhida no ambiente escolar não se sentirá disposta, e isso fará com que ela não queira frequentá-lo, logo acarretando consequências em seu desenvolvimento cognitivo e social. O aprendizado do aluno ocorre com maior eficácia quando ele se encontra num ambiente afetivo.

Ser um educador afetivo nos faz reconhecer que cada criança é um ser único e que ela deve ser tratada como um ser que pensa e que possui opiniões, pois isso irá refletir como um adulto crítico (MURTI, 1976, p. 24).

Assim como Murti diz, a criança é um ser único que cada um tem o seu jeito de ser, de pensar de aprender, só cabe ao educador respeitar essas diferenças para que esse aluno tenha mais possibilidade de ser tornar um ser com autonomia, o educador tem um papel muito grande em suas mãos. O professor tem que ter uma prática educativa atualizada e acolhedora na qual valoriza os seus alunos. O educador tem que instigar os seus alunos a quererem formar opiniões, e dessa forma eles vão perceber que todos nós podemos ter as nossas próprias opiniões.

 

6.3 Contribuição da afetividade para vida dos alunos

 

Um dos objetivos principais do papel da afetividade na vida dos alunos é facilitar o aprendizado e tornar eles pessoas mais humanas, capazes de compreender as necessidades do próximo, se por no lugar do outro, ser um cidadão de valores e com opiniões construtivas para contribuir com uma sociedade cada vez melhor.

Muito dos alunos tem família desestruturadas e devido isso reflete em seu comportamento em sala de aula, o professor tem que ter essa percepção, tolerância, e compressão sobre as atitudes de seu aluno. Nesse momento o professor tem que por em prática o ato da afetividade para compreender seu aluno, pois cada indivíduo possui suas diferenças, devido a sua base. O educador tem um papel importante de contribuir para que seu aluno siga em um caminho justo, coerente, respeitoso e digno. Dessa forma se encaixar na sociedade como um cidadão de bem, assim o professo terá contribuído para o caminho certo.

O professor tendo a atitudes boas ou ruins sempre deixarão marcas em seus alunos e que levarão para a vida toda. Por isso o educador tem que dar o seu melhor, sendo afetivo, ou seja: acolhedor, compreensivo, amoroso, amigo, didático e dessa forma surgirá um vínculo de amor e confiança para com o educador.

Ainda, para Wallon, o desenvolvimento da afetividade será para toda a vida, ligado ao conhecimento, numa sucessão de acrescentar e acrescentar. Portanto para o ser evoluir, é fundamental o ato da afetividade está presente em todos os processos de construção da aprendizagem, caso ao contrário a aprendizagem será falha, conforme assim define:

 

A partir daí, a história da construção da pessoa será constituída por uma sucessão pendular de momentos dominantemente afetivos ou dominantemente cognitivos, não paralelos, mas integrados. Cada novo momento terá incorporado as aquisições feitas no nível anterior, ou seja, na outra dimensão. Isto significa que a afetividade depende, para evoluir, de conquistas realizadas no plano da inteligência, e vice-versa. (TAILLE, 1992, p.90)

 

Analisando a citação podemos perceber que, pelo ato do afeto a pessoa terá construído uma base em sua vida sendo ela afetiva e cognitiva já que as duas andam de mãos dadas. Caso não ocorra esse processo, não haverá um desenvolvimento significativo.

Para se adquirir mais conhecimentos têm que estar baseado nos conhecimentos já adquiridos para aí ocorrer uma evolução, mas para isso afetividade tem que estar presente em nossas vidas, pois nós seres humanos sempre estamos inconstante aprendizagens e quem aprende com a pratica do afeto tem mais chance de repassar esse ato, pois compreende a tal importância.

 Portanto entender o quanto o afeto se faz necessário no desenvolvimento da criança citamos:

 

“A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, tem desejos de estarem próximas às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente, ampliando dessa forma suas relações sociais e a comunicação. Sendo assim as crianças, se sentem cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos, cujas compreensões da realidade são diversas.” (BRASIL, 1998, p. 21). 

 

Como diz na citação acima, Nós seres humanos já nascemos com essa necessidade de afeto, porque desde bebes já carregamos em nossas veias essa necessidade de interação, comunicação e é através disso que nos ampliamos os conhecimentos.

Somos pessoas que temos emoções, desejos, necessidades, somos seres capazes de interagir e aprender coisas novas, ou seja, precisamos um do outro para que essa interação e aprendizagem ocorram, até mesmo porque ninguém nasce sabendo, então as crianças precisão serem todos tratados com amor, porque é dessa forma que elas depositam em nós educadores toda a sua confiança e admiração, e assim vão se sentir mais confiante para interagir e se comunicar com o próximo e dessa forma vão adquirir mais conhecimentos, como novas culturas, hábitos, e compreender que há varias realidades em nosso meio. 

Não podemos esquecer que ser um educador e transformar vidas, dando a oportunidade de todos nós vivermos em um mundo cada vez melhor, uma criança que nasce no meu do amor ele semeara sementes de amor, um professor afetivo terá alunos mais afetivos, e a sociedade cidadãos de bem que irá contribuir para um mundo melhor.

 

 

  1. METODOLOGIA

 

O método utilizado no trabalho foi o bibliográfico e qualitativo, desenvolvido através de uma abordagem teórica sobre a importância da afetividade na Educação Infantil, fundamentada nos autores. ANTUNES, Celso. LIBÂNEO, José Carlos. CHALITA, Gabriel. RCNEI. ROSSINI, Maria Augusta Sanches. KRISHNAMURTI, J. LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon. SILVA, Francielle. FREIRE, Paulo.

Após a escolha do tema foi realizada leituras e pesquisas das obras dos autores mencionados acima, buscando um embasamento teórico sobre a afetividade.

Posteriormente iniciou-se o desenvolvimento do projeto, abordando o tema afetividade como eixo norteador, visando esclarecer a importância da afetividade na educação infantil.

 Na elaboração do desenvolvimento do trabalho, foram utilizadas várias referências como suporte na tese defendida no trabalho.

 Sempre procurando deixar de maneira clara, os argumentos e objetivos propostos na elaboração do projeto.

 

 

  1. CRONOGRAMA

 

 

 

RESULTADOS ESPERADOS

 

Espera-se que o educador se conscientize da importância da afetividade e que coloque em prática esse ato, para que ocorra uma aprendizagem significativa tornando o aluno um ser mais afetivo, e assim contribuir para uma sociedade melhor.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ANTUNES, Celso. A afetividade na escola: educação com firmeza. Londrina: Maxiprint, 2006.

 

BRASIL, Ministério da Educação e Desporto, Secretaria de Educação fundamental Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. (Vol. 1-3. Conhecimento de mundo).  http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf  Acessado em: 10/05/2020.

 

BRASIL. Parecer CEB nº 022 de 17 de dezembro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF. Disponível em: www.portal.mec.gov.br. Acessado em 13/05/2020.

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

 

https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+afetividade&oq=o+que+%C3%A9+afetividade&aqs=chrome..69i57j0l7.7455j0j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8 . Acessado em:  16/05/2020.

 

KRISHNAMURTI, J. A educação e o significado da vida. 4. ed. São Paulo: Cultrix, 1976.

 

LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. 

 

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1994. 

 

ROSSINI, Maria Augusta Sanches: Pedagogia Afetiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

 

SILVA, Francielle da. Educação Infantil: do cuidar as práticas pedagógicas. Eventos Pedagógicos, v. 6, n. 4 (17. ed.), número regular, p. 141-151, nov./dez. 2015.