A importância das múltiplas linguagens da criança na Educação Infantil
Maria Glauciane Lima de Sousa
Larissa Aparecida Garcia de Oliveira Galvan
Norma Sueli Peres Rocha
RESUMO
Neste trabalho abordaremos as múltiplas linguagens tomando como foco a linguagem oral, musical, visual, da contação de histórias e das brincadeiras. A Educação Infantil sofreu grandes transformações no decorrer do tempo, antes as crianças eram vistas como seres que não tinham nenhum tipo de saber a ser valorizado, nos quais o educador deveria depositar todos os conhecimentos que possuía, atualmente sabemos que educar é uma troca de saberes, no qual o professor irá auxiliar a criança durante o processo de aprendizagem, dando lhes condições de desenvolver seus conhecimentos, para Gobbi (2010) às práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular na educação infantil devem reconhecer e promover a imersão das crianças em diferentes linguagens. Sendo assim, procuramos ao longo deste trabalho evidenciar, essas diversas linguagens da criança, nos embasando em fontes bibliográficas e na visita a um estabelecimento de educação infantil.
Palavras-chave: Linguagem Oral. Linguagem Musical. Linguagem Visual. Contação de Histórias. Brincadeiras.
1 INTRODUÇÃO
Necessitamos entender como as crianças se comunicam com o mundo para que possamos nos comunicar com elas de maneira plena. Dentre as várias linguagens utilizadas pela criança, ressaltaremos as linguagens visuais, linguagens das artes, brincadeiras, Contação de histórias e linguagem musical, veremos como estão sendo trabalhadas no dia a dia da Educação Infantil.
A criança é feita de cem /A criança tem cem mãos/ cem pensamentos/ cem modos de pensar/ de jogar e de falar/ Cem sempre cem/ modos de escutar/as maravilhas de amar/Cem alegrias/ para cantar e compreender/ Cem mundos/ para descobrir/ Cem mundos/ para inventar/ Cem mundos/ para sonhar/ A criança tem/ cem linguagens/ (e depois cem cem cem)[...] (LORIS MALAGUZZI, 1991)
Ao analisarmos, na Educação Infantil as crianças estão em fase da construção de conhecimentos que lhes acompanharão durante toda a vida, durante essa fase é importante observar que a criança tem um jeito único de ver o mundo. Através de suas diferentes linguagens elas criam, imaginam, questionam e aprendem a BNCC (2017, p.36) nos fala que:
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural e espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche, como na pré-escola. (grifo do autor)
As Instituições de Educação Infantil ou creches assim como em outros países, no Brasil surgiram com proposito prioritário de assistencialismo no início do século XX, com a introdução da mulher no mercado de trabalho houve a necessidade de aumento na quantidade de creches existentes no país, que passaram de 15 creches em 1921 para 47 creches em 1924 distribuídas nas capitais e em algumas cidades do interior do país. Um dos grandes desafios das autoridades atualmente é conseguir disponibilizar vagas para todas as crianças em idade de cursar a Educação Infantil, esta é uma realidade do nosso Estado e da nossa cidade, a falta de vagas nas creches para as crianças. São aproximadamente 149 mil crianças de 0 a 5 anos no estado de Mato Grosso que estão fora da sala de aula (55% da demanda) sendo 27 mil por faltas de vagas e 21 mil devido à distância ou ausência de unidades escolares nas localidades, segundo o PNAD.
No decorrer do tempo às creches deixaram seu aspecto assistencialista, segundo o RCNEI esses ambientes devem “(...) propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada.” Tornando-se em espaços que tem o intuito de proporcionar o desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo da criança, sendo assim essas características tornam -se um norteador para as instituições que atendem a infância.
2 DESENVOLVIMENTO
O brincar é essencial no desenvolvimento infantil é um fator indispensável e fundamental ao desenvolvimento de aspectos motor, intelectual, afetivo e social da criança. É fundamental o papel da família e das instituições de educação infantil no processo de inclusão do brincar na vida da criança, apresentando-lhes as brincadeiras, proporcionando assim, que o desenvolvimento ocorra de maneira adequada, para Piaget (apud FONTANA; CRUZ, 1997, p 120),
A brincadeira infantil e uma assimilação quase pura do real ao eu. É uma atividade utilizada pela criança para assimilar uma infinidade de acontecimentos, de objetos e relações que ela ainda não compreende [...] é na brincadeira do faz de conta, que ele chama de jogo simbólico, que as crianças revivem e repensam acontecimentos interessantes do seu dia a dia.
Pesquisas recentes têm mostrados que o jogo e as brincadeiras são ferramentas indispensáveis no desenvolvimento infantil, e o avanço de pesquisas acerca da imagem da criança em diferentes culturas, mostra como os historiadores estão ampliando seu objeto de estudo e atingindo a criança e seus brinquedos, pois para a criança não há atividade mais completa do que o brincar. Os estudos sobre o jogo e a brincadeira associados à linguagem e à construção do conhecimento indicam-nos os elementos centrais do projeto pedagógico para educação infantil, para Vygotsky (1998, p.48)
A brincadeira e uma necessidade da criança. Ela se desenvolve no contexto das praticas histórico-culturais e surgem do interesse de dominar o mundo. Por isso ela age sobre os objetos como fazem os altos. Durante o desenvolvimento das brincadeiras, são estabelecidas relações humanas e sociais.[...] é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, exercendo uma enorme influencia no seu desenvolvimento, ou seja a brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança, porque permite que, ao substituir um objeto por outro, ela opere com o significado das coisas, dando um passo importante em direção ao pensamento conceitual, que se baseia nos significados não nos objetos.
É na brincadeira, com os objetos -brinquedos-, que as praticas cotidianas podem ser ressignificadas pelas crianças utilizando a linguagem como instrumento no processo de construção do conhecimento, de acordo com a BNCC (2017) “A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças.”
As brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem e aprenderem regras do convívio social, por exemplo ao esperar a sua vez de brincar, e a ganharem e perderem. Através das brincadeiras as crianças interagem entre si, e com isso desenvolvem amizades. Algumas brincadeiras proporcionam o compartilhamento. São varias as que compõem o repertório infantil. É importante que as crianças descubram diferentes formas de brincar interagindo com os colegas, pois o brincar deve estar presente em todas as fases do desenvolvimento da criança.
As artes visuais é uma linguagem na qual a criança expressa suas emoções, representando o que pensa e sente através da arte, de acordo com o Referencial Nacional para a Educação Infantil (BRASIL,1998, p.89):
Na infância as artes visuais estão presentes desde muito cedo. As crianças rabiscam, desenham, mesmo que não tenham papéis e lápis. Utilizam-se do próprio corpo, usam gravetos, rabiscam na areia, mas já se expressam através dessa linguagem.[...] as artes visuais devem ser concebidas como uma linguagem que tem características e estruturas próprias, (e ocorre)por meio da articulação dos aspectos: (a) fazer artístico- centrado na exploração, expressão e comunicação de produção de trabalhos de artes[...]; (b) apreciação – percepção do sentido que o objeto propõe[...] (c) reflexão – considerado tanto no fazer artístico quanto na apreciação, é pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico[...]
Na rotina da Educação Infantil, o desenvolvimento de atividades relacionadas a linguagem das artes visuais é o momento no qual as crianças liberam a imaginação, a criatividade e aprimoram a coordenação motora, o pintar e desenhar tem papel importantíssimo, proporcionando um desenvolvimento integrado á outros aspectos que lhes afirmam como indivíduos únicos, convivendo coletivamente, segundo Pillotto (2007, p.21) “A criação baseada nas linguagens da arte contribui para as construções e vínculos afetivos da criança, e ao mesmo tempo em que lhe permite flexibilidade e interesse no engajamento em atividades sociais e culturais “[...]
O desenho é arte na qual algo é representado através de pontos, linhas e para isso, pode ser utilizado diversos materiais como lapiseiras, canetas, lápis e sombreados. A pintura é arte de pigmentar uma superfície com cores para isso pode - se utilizar pincéis com tinta guache, tinta óleo e etc., ambas podem ser trabalhadas ate mesmo com os bebes, utilizando de início pés e mãos dos pequenos, avançando conforme o desenvolvimento da motricidade para enfim fazer-se o uso de pinceis, giz de cera ou lápis. Através das pinturas e desenhos, as crianças criam seu próprio mundo através de traços e cores, por vezes, incompreendidos por nossa visão adulta, mas de muita importância para a construção dos seus conhecimentos, Gobbi (2010) trata das múltiplas linguagens no cotidiano da educação infantil e refere- se aos desenhos como fontes documentais que nos informam sobre as crianças e a infância nos diferentes contextos sociais.
Na infância o desenhar perpassa por várias fases, conforme as crianças se desenvolvem começando de traços desordenados passando para a fase em que ao desenhar elas começam a nomear e relacionar os rabiscos com ações do cotidiano, chegando até a fase em que são mais coerentes e realista ao desenhar.
Durante o acompanhamento da rotina na creche, podemos observar as crianças realizarem uma atividade pedagógica com o intuito de reconhecimento das formas geométricas, na qual os alunos do maternal II, executarem a pintura de um quadrado com o pincel, trabalhou-se também o reconhecimento das cores, já que cada um escolhia a cor que desejava usar, dessa maneira pode-se perceber a interdisciplinaridade sendo vivenciada no dia a dia da creche.
A linguagem oral é uma atividade que se inicia desde os primeiros meses de vida, quando o bebê emite sons. Aos poucos esses balbucios tornam-se palavras, frases e com tempo a criança se comunica, definitivamente com o mundo ao seu redor. A comunicação oral é uma parte fundamental da vida social.
A aquisição da linguagem é um fator determinante para o desenvolvimento da escrita, pois já é possível associar casos de crianças com problemas fonoaudiólogos indicando que a desorganização fonológica pode persistir interferindo na linguagem escrita.
Embora a linguagem oral esteja presente no cotidiano das instituições de educação infantil, nem sempre é tratada como algo a ser intencionalmente trabalhado com as crianças. É muito comum que se pense que o desenvolvimento da fala é natural, portanto, não exige do professor uma atenção especial. Mas, não é isso o que ocorre. Embora, de fato, o desenvolvimento orgânico do aparelho fonador cumpra um papel importante na conquista da fala, isso não é tudo, pois as formas de comunicação são sempre culturais. Para compreender a dimensão do trabalho a ser feito com a linguagem oral na escola, é importante conhecer um pouco mais sobre como as crianças aprendem a falar e a se comunicar, o papel do outro tanto na aquisição de linguagem pela criança pequena, quanto na construção dos diferentes discursos e quais são as implicações pedagógicas decorrentes desse conhecimento.
Se nós acreditamos que as crianças têm teorias, interpretações e questões próprias e que são coprotagonistas dos processos de construção do conhecimento, então os verbos mais importantes na prática educativa não são mais “falar”, “explicar” ou “transmitir”, é apenas “escutar”. Escutar significa estar aberto aos outros e ao que eles têm a dizer, ouvindo as cem (e mais) linguagens com todos os nossos sentidos. Escutar é um verbo ativo, pois significa não só gravar uma mensagem, mas também interpretá-la, e essa mensagem adquire sentido no momento em que o ouvinte a recebe e avalia. (RINALDI,2012, p.228)
Todo contato que a criança estabelece com o mundo é sempre mediado pela linguagem. A relação da criança com a linguagem supõe uma relação com o outro, no caso da creche ou da escola, é o professor que representa esse outro por meio da língua que apresenta às crianças. Então, faz-se necessário refletir sobre o modo, por meio do qual se efetiva essa interação. Diferente do que muitos pensam, a aprendizagem de uma língua não é apenas natural. Embora haja, de fato, um desenvolvimento orgânico do aparelho fonador, isso não é tudo, para falar, é preciso compreender como funciona a linguagem e como se expressar nesse sistema. Isso só é possível para a criança pequena, pela mediação do adulto. É a interpretação do adulto que constitui significação à fala e, desse modo, sustenta a produção de discurso da criança, percebemos que todas as crianças nos primeiros estágios do desenvolvimento oral pronunciam mais ou menos as mesmas vocalizações, provenientes de movimentos dos músculos da boca e da projeção do som. Esses balbucios, desse modo como são pronunciados, não significam nada. Mas, quando a mãe escuta seu bebê e responde a ele amistosamente, institui com a sua atitude o sentido desse primeiro balbucio: mamãe. Ao expressar-se diretamente com a criança, o adulto empresta palavras à criança, atribui sentido aos seus balbucios e, com isso, explicita para ela como funciona o discurso em nossa língua com gestos e expressões, criando assim um lugar para a criança como sujeito falante no mundo.
A linguagem musical é um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio da auto estima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. A música no contexto da educação infantil vem ao longo de sua
história contribuindo com o desenvolvimento da criança em vários aspectos, já que promove o bem-estar, além de estimular corpo, mente e emoções.
O educador na educação infantil, pode utilizar o interesse nato das crianças por sons, pois elas desde muito pequenas adoram cantar e ouvir música, é fato que essa linguagem as acompanham, nas canções de ninar dos pais e às vezes no gosto musical que a própria família lhe impõe de maneira inocente. Quanto mais estimulada a ouvir cantar e a tocar diferentes ritmos musicais, maior será o desenvolvimento das crianças, ela será capaz de produzir sons com diferentes objetos ampliando seu repertorio. E muito importante que ofertemos diferentes meios de apreciação e fazer musical para as crianças, tais como os sons da natureza e diversidade de ritmos musicais.
Cantar canções já conhecidas pelas crianças, ouvir e aprender novos ritmos, dançar, brincar de roda e confeccionar brinquedos rítmicos estão entre as atividades sugeridas para despertar, nos alunos, o gosto musical. (GUIA PRÁTICO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL, 2018, p12)
A música tem que ser entendida como uma linguagem, ajudando-lhes a ampliar seus sentidos, como visão, tato e principalmente, a audição. “Educar musicalmente é propiciar à criança uma compreensão progressiva da linguagem musical. Através de experimentos e convivência orientada”, (MARTINS, 1985 p.47).
Na educação Infantil, a musicalização não tem o intuito de formar músicos profissionais, mas sim, de contribuir com o processo de desenvolvimento da criança, ela é um elemento fundamental nesta primeira etapa do sistema educativo. Escutar música é uma das atividades mais estimulantes para o intelecto das crianças além de tornar o aprendizado mais agradável e divertido.
Durante a nossa visita a creche, podemos observar as crianças com idade entre um ano e um ano e seis meses, tocando instrumentos musicais, nesta abordagem havia a intenção de que eles sozinhos tocassem os instrumentos e pudessem ouvir os diversos sons produzidos. Para estimular as crianças musicalmente é muito importante o
educador selecionar músicas de qualidades para cantar juntos com elas na sala de aula, desenhos que tenham músicas para que as crianças possam cantar. Quanto mais as crianças são estimuladas a ouvir músicas, mais capazes elas estarão de fazer seus próprios sons. Segundo Gainza (1986 p110)
Por princípio todo conceito deverá ser precedido e apoiado pela prática e manipulação ativa do som: a exploração do ambiente sonoro, a invenção e construção dos instrumentos, o uso sem preconceito dos instrumentos tradicionais, a descoberta e a valorização do objeto sonoro. Na pedagogia como na arte, a única constante é o movimento, a busca interna e a exploração da realidade circundante.
A Contação de histórias e uma das mais antigas artes, elas são fontes maravilhosas de experiência, são um meio de ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento em relação o que o cerca, por meio de histórias bem contadas podemos levar as crianças a viajarem no tempo e desenvolver a imaginação reproduzindo e relatando as histórias, contribuindo assim para o seu desenvolvimento.
Na educação infantil a arte de contar historias deve se fazer presente pois faz com que a criança desenvolva a fala ajudando na interação e socialização. Através das histórias o educador estimula as crianças e desperta nelas o gosto pela leitura, segundo Villardi 1997, não basta ensinar a ler, tem que ensinar a gostar de ler, através de uma
história bem contada isso é possível. Para contar uma história, podemos enriquece-la utilizando fantoches, fantasias, sempre escolher uma boa história, deve-se escolher livros ricos em gravuras e quando possível solicitar a ajuda das crianças na escolha do livro de histórias a ser contada. Contar história é um excelente meio para instigar na criança atenção, raciocínio e linguagem.
3 CONCLUSÃO
As múltiplas Linguagens são um tema muito importante a ser estudado pois através da musicalização, das brincadeiras, da contação de histórias, da linguagem oral e das artes visuais como a pintura e o desenho, que as crianças demonstram sua maneira de ver e interpretar o mundo e que quando direcionado corretamente na infância elas adquirem o conhecimento de maneira prazerosa e eficiente. Esse direcionamento é recebido pela criança durante a etapa de Educação Infantil.
No entanto apesar de muito importante para a infância, infelizmente nem todas as crianças têm a oportunidade de cursar a Educação Infantil , mas no que percebemos através da observação, os que estão em sala de aula tem através do cuidado, das práticas pedagógicas, do respeito , do afeto tem um espaço propício para que a criança se desenvolva em todos os aspectos, uma visão muito obstante de tempos atrás, onde as creches eram somente um espaço onde as crianças ficavam enquanto as mães trabalhavam, sem nenhuma proposta pedagógica. Na atualidade vemos a grande transformação que houve na Educação Infantil brasileira, mas sabemos também que há um caminho longo a ser percorrido para que alcancemos uma educação de excelente qualidade em que todas as crianças tenham a oportunidade de estudar, e desenvolverem nesse ambiente todas as suas “cem linguagens”.
O presente trabalho nos possibilitou nos aprofundar nas múltiplas linguagens, entender as mudanças que houveram nas creches desde o seu surgimento, até os dias atuais, e como a visão dos educadores modificaram com o passar do tempo, e atualmente as crianças são escutadas, são respeitadas, porque há o entendimento de que elas são a parte fundamental na apreensão do conhecimento para si e que suas diferentes linguagens são parte fundamental na construção desse conhecimento.
5 REFERÊNCIAS
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