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Gestão e desempenho nas organizações: estratégias para melhoria contínua e alcance de resultados

Moisés Felipe Duarte Tillvitz

 

DOI: 10.5281/zenodo.17058579

 

 

RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar a relação entre gestão organizacional e desempenho, abordando práticas e estratégias que contribuem para a eficácia e eficiência nos resultados empresariais. Por meio de uma revisão bibliográfica, são discutidos os principais conceitos de gestão estratégica, indicadores de desempenho e modelos de avaliação utilizados pelas organizações. Destaca-se a importância da gestão por resultados, do alinhamento entre metas individuais e organizacionais, e do uso de ferramentas como o Balanced Scorecard (BSC). Conclui-se que uma gestão orientada por dados, metas claras e feedback contínuo é essencial para a sustentabilidade e competitividade das empresas no cenário atual.

 

Palavras-chave: Gestão organizacional. Desempenho. Indicadores. Metas. Estratégia.

 

 

  1. Introdução

 

A busca por eficiência, qualidade e inovação tornou a gestão organizacional um fator-chave para o sucesso das empresas, especialmente em ambientes de alta competitividade. Ao longo do tempo, os modelos de gestão evoluíram, incorporando novas práticas voltadas à mensuração do desempenho e ao alcance de resultados sustentáveis.

A gestão por desempenho surge como um instrumento que permite às organizações avaliar a eficácia de suas ações e corrigir rotas com base em dados e metas previamente estabelecidas. Para tanto, o uso de indicadores e ferramentas de monitoramento tornou-se essencial.

Este artigo tem como objetivo discutir o papel da gestão no alcance do desempenho organizacional, explorando conceitos, metodologias e práticas utilizadas por empresas que buscam excelência e vantagem competitiva.

 

 

  1. Desenvolvimento

 

2.1 Conceito de Gestão e Desempenho

 

Gestão pode ser entendida como o conjunto de práticas voltadas ao planejamento, organização, direção e controle dos recursos organizacionais (CHIAVENATO, 2014). Já o desempenho organizacional refere-se à capacidade da empresa de alcançar seus objetivos estratégicos de forma eficiente e eficaz.

Para Kaplan e Norton (2004), o desempenho deve ser avaliado de forma equilibrada, considerando não apenas indicadores financeiros, mas também aspectos como satisfação do cliente, processos internos e aprendizado organizacional.

 

2.2 Indicadores de Desempenho

 

Indicadores são métricas que servem para monitorar o progresso das atividades em direção aos objetivos. Podem ser quantitativos (como receita, produtividade, lucratividade) ou qualitativos (como clima organizacional, satisfação do cliente ou do colaborador).

Segundo Parisi (2020), os indicadores devem seguir os critérios SMART: específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido. A definição adequada de indicadores permite à gestão tomar decisões fundamentadas e promover a melhoria contínua.

 

2.3 Ferramentas de Gestão e Avaliação

 

Entre as ferramentas mais utilizadas na gestão do desempenho organizacional, destacam-se:

  • Balanced Scorecard (BSC): traduz a estratégia em objetivos mensuráveis nas dimensões financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento;
  • Gestão por Competências: avalia o desempenho individual com base em comportamentos esperados e metas específicas;
  • OKRs (Objectives and Key Results): metodologia ágil que define objetivos e resultados-chave em ciclos curtos.

Essas ferramentas permitem o alinhamento entre o desempenho individual e os objetivos estratégicos da organização, promovendo engajamento e foco.

 

2.4 Gestão de Pessoas e Desempenho

 

A performance organizacional está diretamente relacionada à gestão de pessoas. O desempenho dos colaboradores deve ser constantemente acompanhado, por meio de avaliações de desempenho, feedbacks regulares e reconhecimento.

Segundo Dutra (2016), o alinhamento entre competências, metas e valores organizacionais é essencial para garantir a consistência nos resultados. A gestão eficiente do capital humano impacta diretamente em indicadores como produtividade, inovação e retenção de talentos.

 

 

  1. Conclusão

 

A gestão orientada por desempenho é uma prática indispensável para organizações que buscam crescimento sustentável, inovação e competitividade. O uso de indicadores e ferramentas adequadas, aliado a um modelo de gestão transparente e participativo, permite a constante adaptação aos desafios do mercado.

Para que a gestão seja eficaz, é fundamental integrar planejamento estratégico, avaliação de desempenho e desenvolvimento contínuo das pessoas. Dessa forma, o desempenho organizacional não é apenas resultado de ações isoladas, mas de um processo estruturado e sistêmico de gestão.

 

 

Referências (ABNT NBR 6023:2018)

 

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

 

DUTRA, Joel Souza. Gestão por competências e gestão do desempenho: tecnologias distintas ou complementares? 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

 

KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

 

PARISI, Cláudio. Gestão estratégica do desempenho organizacional. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.