Ensino de química - uma análise de obstáculos enfrentados por alunos do Ensino Médio
Angélica de Oliveira Quirino
Fabiana Cristina Nobre de Oliveira
Karen Joana Gomes Silva Rodrigues
Luiza Dorilia de Melo Fuzari
Kettlley Stefania Melo Silva
- INTRODUÇÃO
A principal função da educação básica, segundo a Constituição Brasileira de 1988, é formar o cidadão, de tal maneira, que assuma uma postura crítica e atuante, diante dos fatos e acontecimentos aos quais estará sujeito diariamente no meio em que está inserido. (BRASIL 2007).
A lei de Diretrizes e Bases da Educação n° 9.394/96, tem como premissa reformular a concepção do ensino médio no Brasil:
Um ensino cuja formação do estudante seja abrangente, que se estenda em desenvolver a capacidade de pesquisar e analisar, deixando para trás o simples exercício de memorização, pois este tipo de escola mantém-se a margem das mudanças sociais.
Uma das mais importantes mudanças feitas pela Constituição Federal de 1988, no que se diz respeito ao ensino médio, fala sobre sua abrangência. Em sua redação original, no inciso II do Art. 208 estabelece que o dever do estado com a Constituição Federal seria efetivado mediante a garantia de progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.
Hoje podemos dizer que a Química é parte de uma das maiores preocupações da humanidade, sejam elas: energia, recursos naturais, saúde ou população. Assim sabemos que em muitas outras situações encontramos a presença da química, e podemos afirmar que é essencial para vida humana na terra. Segundo IGNE, M.C.I a própria respiração é uma reação química, com isso é essencial que se faça com que cada cidadão tome consciência de alguma das enormes contribuições da química na vida.
Segundo SCHNETZLER R. P; E ARAGÃO, (1995) pesquisas na área de educação química, as primeiras investigações tiveram início somente nos anos 60 e se caracterizaram em simples aplicações de teorias e modelos de Ciências Humanas.
A relevância da pesquisa nessa área justifica-se pela necessária alfabetização cientifica dos cidadãos de um mundo científico - tecnologicamente desenvolvido e pelo fracasso escolar em ciências, que denuncia deficiência no ensino. (CRUZ, 2011).
Assim fica ao dever do ensino fazer com que os alunos consigam chegar á determinadas conclusões de modo verídico, com respostas críticas e inteligentes saibam para onde seguirem através de um conhecimento básico, fazendo assim uma relação com os conteúdos como, quando e por que determinadas situações acontecem.
CRUZ 2011 afirma que muitos professores tratam os alunos como meros receptores de informações, o que ocasiona certa passividade dos estudantes, desta maneira não haverá interação com o conteúdo nem com o professor. O que pode gerar um certo desestimulo ao aluno diminuindo sua curiosidade de esclarecer diversos tipos de questões que o cercam.
O aluno é co-autor no processo de ensino-aprendizagem, nesse caso, o mesmo precisa ser ouvido, para que possa expressar seus anseios frente à disciplina e junto ao professor, para que ambos encontrem a melhor maneira de um ensinar e do outro aprender. O aluno precisa ser induzido a ter voz dentro de sala de aula, para que possa sentir-se importante no processo de ensino, e não somente um mero receptor de informações prontas e indiscutíveis. (CRUZ 2011).
Outro aspecto importante é a quem compete avaliar e supervisionar o ensino médio. Quanto à avaliação, estabelece no inciso VI do Art. 9° da LDB que compete à união “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de propriedades e a melhoria da qualidade de ensino”. Para o ensino médio até o momento, o MEC criou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sem uma previa discussão com os sistemas de ensino, como determina a LDB.
Um avanço muito importante que se deu no processo de ensino aprendizagem é o que permite que o professor olhe o que o aluno já tem, ou seja, o que ele já produziu e enxergue o que ele sabe, assim identificando que tipo de informação é necessário para que seu conhecimento avance.
Segundo ARANHA (1996), a crise no ensino de ciências tem afetado países de todo o mundo, evidenciando os altos níveis de analfabetismo em ciências e a evasão de professores e alunos das salas de aulas.
Assim percebe-se a importância de se ter métodos que consigam estimular os alunos e professores a buscarem entender a natureza da ciência química, e não somente passar e receber informações prontas sobre os conteúdos de química.
- JUSTIFICATIVA
A justificativa para o desenvolvimento deste trabalho é descobrir o fator que está dificultando o processo de ensino-aprendizagem entre os alunos do ensino médio.
- OBJETIVO
Compreender a falta de êxito na disciplina de química, e como objetivo específico investigar a visão dos alunos sobre a ciência neste ensino e suas principais dificuldades em compreender o conteúdo ministrado na disciplina de química.
- A EVOLUÇÃO DA QUÍMICA
A Química surgiu no passado nas civilizações egípcia, hindu, chinesa, grega e romana, basicamente como um conjunto de observações sobre substâncias e fenômenos, associados a especulações astrológicas, religiosas ou mesmo mitológicas, a química e os alquimistas da antiguidade estiveram neste período envoltos em um clima de mistério e muitas vezes associados a magia negra. (SILVA, 2010)
Em 430 a.C. Leucipo formula a primeira teoria cientifica sobre a composição da matéria. Em 40 a.C. Demócrito confirma esta teoria de que a matéria é constituída por partículas minúsculas e indivisíveis. Em 300 a.C. Epicuro continua a sustentar a teoria atômica de seus antepassados assim como Lucrecio, entre os romanos, em 90 a.C. (SILVA, 2010)
Os árabes herdaram na Idade Média a cultura do mundo antigo e no que diz respeito à Química, se aprofundaram no desenvolvimento da alquimia. Na busca da Pedra Filosofal que transformaria tudo em ouro, ou ainda do Elixir da Longa Vida, os alquimistas acumularam grande experiência em diversos processos, que foram muito úteis na evolução da química através dos tempos. (SILVA, 2010)
Ao longo dos últimos 150 anos, esta visão transformou completamente o nosso mundo. (SILVA, 2010)
O desenvolvimento do aço acelerou o profundo impacto da química sobre a sociedade. Aços melhores levaram a revolução industrial, quando a força muscular deu lugar ao vapor, e empreendimento gigantescos apareceram. Com um transporte melhor e maior produtividade das fabricas, o comercio cresceu e o mundo se transformou simultaneamente em um lugar melhor e mais ativo. Nada disso teria acontecido sem a química. (ATKINS, JONES, 1999).
4.1 CONHECIMENTO DE QUÍMICA
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) apresentam uma síntese do conhecimento de Química que deveria ser adquirido em nível de Ensino Médio, exposto com o seguinte argumento:
A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes contribuições especificas cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde saberes, fundamentado sem um ponto de vista químico, científico ou baseados em crenças populares.
Os PCN’s mostram que o conhecimento popular e o científico muitas vezes possuem pontos idênticos citando como exemplo os remédios caseiros. Hoje em dia os próprios médicos recomendam determinados tipos de plantas medicinais que são utilizados há anos pelas pessoas. Esta tradição que propaga informação das quais, muitas se tornam cientifica, faz parte do conhecimento que o aluno já traz de casa para a escola.
O que ocorria na escola, antes do PCN’s, estudante interagindo com um conhecimento essencialmente acadêmico, sem ser valorizada qualquer informação que não fizesse parte dos livros didáticos. Todo aprendizado dava-se através da transmissão de informações, e ao aluno só cabia memorizar o conhecimento acumulado pela humanidade no decorrer dos anos. Em muitas escolas isto ainda ocorre.
Portanto, na escola o que se fazia era a transmissão e assimilação de conteúdos estáticos. O aluno via a Química como algo fora da sua realidade cotidiana e o professor acreditava que memorizando dados o educando chegaria à aprendizagem ideal. Felizmente essa visão de ensino-aprendizagem cedeu lugar a uma nova maneira de pensamento pedagógico. O objetivo agora é de formar cidadãos conscientes e o conhecimento deve estar voltado para a aplicação prática. (PCN’s, 1999)
Ao iniciar qualquer estudo, o aluno necessita conhecer as transformações que ocorrem em seu cotidiano. Ele deve conhecer as transformações químicas que ocorrem em sua volta para que tenha uma melhor compreensão das informações que recebe no dia-a-dia através dos meios de comunicação, da escola e da tradição cultural. Só assim saberá tomar decisões de modo autônomo, como cidadão crítico e consciente do que é melhor para si e sua comunidade.
A partir deste conhecimento é que deve ser o ponto de partida para um desenvolvimento adequado de noções mais aprofundadas sobre química, havendo possibilidades de maior compreensão do conteúdo trabalhado.
Ao se ensinar Química o maior objetivo deve ser o de contribuir para a formação da cidadania e assim permitir o desenvolvimento de conhecimentos e valores que sirvam de instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.
- QUÍMICA X ALUNOS: UMA TRISTE REALIDADE
É perceptível que hoje o rendimento dos alunos na disciplina de química é de certa forma baixo. Mesmo assim não se sabe ao certo o que causa esta dificuldade. Frente a isto nos importa conhecer o tipo de problema que está afetando os estudantes, visto que a química trata de assuntos interessantes e relacionados ao nosso dia a dia. Os alunos que seguem com dificuldade de entender os conceitos, fórmulas e aplicações da química enfrentaram dificuldades nas séries seguintes e principalmente quando tiverem cursando um curso superior.
Quando se pergunta para o aluno qual é sua matéria favorita, é difícil algum deles dizer que é a química, ou que as melhores notas de seu boletim estão nesta matéria. Para reconhecer que um aluno tem dificuldade de aprendizagem é necessário entender o que é aprendizagem e quais são os fatores que estão interferindo para que se efetue esta aprendizagem. Segundo FALCÃO, (2002) ela se realiza progressivamente no interior da pessoa e se mostra na atitude, para identificar se houve ou não aprendizagem é necessário observar a rotina que se mostra constante, sendo uma mudança de comportamento que adquire no dia a dia e desde o início da vida.
Fica a serviço de o professor trabalhar com a motivação dos alunos, bem como metodologia e recursos tentando assim criar um campo agradável no processo de ensino aprendizagem. Uma alternativa para tentar descobrir porque os alunos não conseguem assimilar os conteúdos de química da mesma maneira que lidam com as demais matérias é conhecer a realidade em que vivem e observar se esta afeta seu processo de aprendizagem.
Isso se tornou possível porque, nas últimas décadas, muitas pesquisas têm ajudado a consolidar uma concepção que considera o processo de aprendizagem como resultado da ação do aprendiz. Nessa abordagem a função do professor é criar condições para que o aluno possa exercer a sua ação de aprender participando de situações que favoreçam isso. Compreender a perspectiva que o aluno enxerga o conteúdo é algo que em muitos casos, só se é possível se o professor se colocar numa posição de observador cuidadoso daquilo que o aluno diz ou faz em relação ao que está sendo ensinado. (WEISZ, 2000)
- METODOLOGIA
Inicialmente foi elaborada uma pesquisa exploratória, tendo como procedimento pesquisa bibliográfica pertinente as questões do estudo da química.
A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Manoel Guilherme dos Santos situada na cidade de Itaquiraí –MS, com alunos do período noturno, 1°, 2°, e 3° séries com intuito de responder as questões relacionadas aos problemas da disciplina de química. Foi escolhido este período devido o fator de dificuldade ser maior, estudar no período noturno nem sempre é uma opção do aluno, muitos estudam neste período por necessidade de trabalhar durante o dia.
7.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O questionário que foi aplicado para 71 alunos contou com sete questões nas quais se tentou abordar as maiores dificuldades da disciplina de química.
Referente à quantidade de alunos que trabalham 4,20% não trabalham durante o dia. O restante correspondente a 95,80% trabalha durante o dia. Apesar de ser algo muito comum com alunos que estudam no período noturno, é um ponto negativo no processo de aprendizagem, pois desta forma o aluno já traz para escola certa carga de stress que se acumulou durante o dia em seu trabalho, resultando em um cansaço diário que dificulta a atenção do aluno em sala de aula.
Figura 1: Você Trabalha.
De acordo com a (figura 2) 36,60% disseram que a química faz parte do seu dia-a-dia, concluindo assim um ponto positivo no aprendizado, o restante referente a 63,40% não conseguem relacionar a química com seu cotidiano, e como sabemos quando o aluno sabe relacionar a química com seu cotidiano o processo de aprendizagem se torna muito mais efetivo, não havendo essa relação podemos até dizer que o aprendizado se torna um pouco confuso, o aluno não consegue enxergar o que estuda em sala fora dela.
Figura 2: Sobre a Química que você estuda na Escola.
Quanto à relação com a Química (figura 3) 67,60% responderam que gostam muito de química, 19,70% responderam que não gostam de química, assim podemos considerar certo bloqueio do aluno com a matéria, pois a partir do momento que ele não gosta, não dará importância para o conteúdo em sala de aula, tendo como resultado um aprendizado fraco, onde para ele basta aprender o necessário para que seja aprovado na matéria. O restante, 12,70%, responderam que a química é algo indiferente em sua vida, podemos ver ai um preocupante caso, onde esses alunos não vêem importância nenhuma na matéria, como que o aluno neste caso vai conseguir relacionar e entender o meio em que vive com a matéria estudada se para ele é algo indiferente em sua vida. Podemos até dizer que neste caso a pessoa se mostra desinteressada por qualquer assunto relacionado.
Figura 3: Qual sua relação com a química
Referente à o que o aluno acha sobre seu professor de Química 7,0% disse achar seu professor bom no que faz. 8,5% disseram achar que seu professor se enquadra como professor regular. Já 84,5% dos alunos acham o professor ótimo.
Figura 4: O que você acha sobre seu professor de Química.
Referente à relação professor-aluno 94,70% disseram ter uma boa relação com seu professor de química. Já 5,30% disseram ter uma relação de forma regular com seu professor, uma relação não tão boa com o professor pode dificultar o processo de aprendizagem desses alunos, onde eles não se sentiram totalmente à vontade para ter diálogo e esclarecer suas dúvidas com o professor.
Nenhum aluno relatou uma relação ruim com seu professor de química.
Figura 5: Qual a sua relação com seu professor de Química.
Sobre a dificuldade em aprender Química, 54,90% disseram ter dificuldade em aprender. O restante 45,10% disseram não ter dificuldade em aprender química.
Figura 6: Você tem dificuldade em aprender Química
Dos 39 alunos que responderam que tem dificuldade em aprender Química, 15,40% disseram ter dificuldade devido à disciplina ser complicada, difícil de compreender. 7,70% disseram que o fator que mais dificulta sua aprendizagem é a forma que o professor ensina. 20,50% têm dificuldade no aprendizado devido seu trabalho, e 51,30% ou seja, a grande maioria disse ser a falta de tempo disponível para estudar em casa o fator que mais dificulta sua aprendizagem. E apenas 5,10% sentem que a falta de aulas práticas dificulta sua aprendizagem.
Figura 7: Qual o motivo que dificulta sua aprendizagem em Química
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados obtidos com a aplicação dos questionários e sua posterior análise se mostraram satisfatórios, uma vez que pôde analisar os fatores que dificultam o processo de ensino aprendizagem de Química na Escola Estadual Manoel Guilherme dos Santos, entre os alunos do 1° 2° e 3° ano do período noturno.
Grande parte dos alunos mostrou ter uma boa relação com a Química, um dos fatores que mais se destacou como prejudicial foi o fato de 95,80% trabalharem durante o dia dificultando seu tempo de estudo em casa.
Apesar de a abordagem utilizada ser a aplicação de exercícios, observou-se que poucos alunos citaram a falta de aulas práticas como fator que dificulta sua aprendizagem. Sabemos que a experimentação é uma ferramenta que possibilita a integração e contextualização dos conteúdos, conhecer as relações entre o desenvolvimento cientifico e tecnológico é uma competência a ser desenvolvida em Química, isso justifica a importância da inclusão dessas aulas como um objetivo educacional a ser atingido.
Um fato preocupante é que 63,40% dos alunos não conseguem assimilar a Química com seu cotidiano. O aluno não consegue relacionar o que ele vê em sala, com o que acontece fora da sala de aula, deixando o ensino menos eficaz.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, M. L. de A..Filosofia da educação; 2°ed.rev. e ampl.- Editora Moderna; São Paulo – SP, 1996.
ATKINS P; JONES L. Princípios de Química, Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3 edição. Bookman 2006.
BRASIL. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio. Brasília, dezembro de 2007.
_________________________________. Lei nº 9.394, Lei das Diretrizes e Bases da Educação. 1996.
_________________________________. Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em http: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencin.pdf acesso em 01/08/2013.
CRUZ V. J. O ensino de química na perspectiva do estudante de ensino médio da rede publica de navirai-ms. TCC UEMS- Navirai-ms 2011.
FALCÃO, G. M. Psicologia da Aprendizagem. 10ed. Ática, São Paulo, 2002.
IGNE, M. C. I. Estilos de Aprendizagem e Modalidades de Ensino em Química, Disponivel > http://web.if.usp.br/cpgi/sites/default/files/Maria_Christina_Ines_Igne.pdf. Acesso: 10/07/2025
OLIVEIRA P. R. E ADRIAO T. Organização do ensino no Brasil, Níveis e Modalidades na Constituição Federal e na LDB, São Paulo 2002.
SCHNETZLER, R. P; ARAGÃO, R. M. Importância, sentido e contribuições de pesquisas para o ensino de química. Quim.Nova na Escola n° 1, p. 27-31,1995.
SILVA, A. M. FROTA, R. E. G. Dificuldade de Aprendizagem em Química como uma das Causas da Evasão Escolar, Disponível > http://www.abq.org.br/simpequi/2010/trabalhos/147-6163.htm. Acesso: 10/07/2011
SILVA D, V. A importância da utilização de jogos no processo ensino-aprendizagem da disciplina de química. TCC UEMS Naviraí- 2010
WEISZ T. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. 2° Ed. São-Paulo 2000.
ANEXO
QUESTIONÁRIO APLICADO
O questionário que foi aplicado aos alunos contou com sete questões nas quais se tentou abordar as maiores dificuldades da disciplina de química.
1) Qual a sua relação com a Química:
( ) gosto muito
( ) não gosto
( ) é indiferente
Nesta questão espera-se investigar do aluno se ele realmente gosta de estudar química, ou se estuda de forma que seja uma obrigação para a conclusão do ensino médio.
2) Sobre a química que você estuda na escola:
( ) faz parte do seu dia-a-dia
( ) não tem nenhuma relação com seu cotidiano
Nesta questão espera-se saber do aluno se ele consegue relacionar a química com o seu dia a dia ou não.
3)Você trabalha:
( ) sim
( ) não
Nesta questão espera-se saber se o aluno trabalha durante o dia dificultando seu tempo de estudo.
4) O que você acha sobre seu professor de química:
( ) bom ( ) regular ( ) ótimo
Nesta questão espera-se saber a opinião do aluno sobre seu professor, analisando seu desempenho como educador em sala de aula.
5)Qual a sua relação com o seu professor de química:
( ) boa ( ) regular ( ) ruim
Nesta questão espera-se investigar do aluno como é sua relação com seu professor em sala de aula pois acredito que uma boa relação pode ser um ponto estratégico para bons resultados de aprendizagem.
6)Você tem dificuldade em aprender química
( ) sim
( ) não
Nesta questão busco investigar o grau próprio de percepção do aluno sobre sua dificuldade em aprender a matéria.
7) Se sim, qual o motivo que dificulta sua aprendizagem em química:
( ) a disciplina é complicada, difícil de compreender
( ) a forma que o professor ensina
( ) o meu serviço
( ) não tenho tempo disponível para os estudos em casa
( ) falta de aulas práticas
Tendo como resposta (Sim), na questão 06 (seis), nesta questão 07 (sete) procuro saber qual o motivo que dificulta a aprendizagem de química para os alunos, se é a disciplina, a didática adotada pelo professor, o seu trabalho, se seu tempo para estudo fora da escola é curto, ou se sentem falta de aulas experimentais nas escolas.

