Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva
Andréia Cândida de Oliveira
Everaldo Oliveira de Souza
RESUMO
O presente trabalho trata-se de um trabalho de conclusão de curso que tem como tema principal a Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva. O recurso metodológico utilizado para subsidiar as discussões a respeito do tema proposto foi o de pesquisa bibliográfica, sendo deste modo consultadas obras científicas de autores que publicaram a respeito deste tema. As discussões e reflexões realizadas no decorrer do presente trabalho permeiam na seguinte questão: De que forma a neuropsicopedagogia pode contribuir com a efetivação da inclusão escolar? O tema inclusão escolar vem ganhando destaca no cenário educacional do Brasil, foram muitos avanços alcançados no sentido de garantir-se o direito dos indivíduos que possuem alguma condição especial em frequentar a rede de ensino regular sendo garantido deste modo o acesso e desenvolvimento da aprendizagem. Compreende-se que o processo da inclusão escolar é multifacetado, sendo que diversas áreas e ciências podem contribuir com a sua efetivação. Nesta perspectiva destaca-se a ciência da neuropsicopedagogia, pois esta é uma área que dedica-se a estudar e compreender o funcionamento celebra em sua relação com o aprendizado, neste sentido compreende-se que esta ciência tem muito a contribuir com o processo de educação inclusiva.
Palavras-chave: Neuropsicopedagogia. Inclusão. Educação.
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema apresenta a Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva, apresentando no seu decorrer discussões e reflexões a respeito do tema citado. Aborda neste sentido aspectos gerais a respeito da neuropsicopedagogia e do processo de inclusão escolar. Sendo desta forma construída com base no seguinte questionamento: De que forma a neuropsicopedagogia pode contribuir com a efetivação da inclusão escolar? Sendo que seu objetivo central é fomentar reflexões a respeito da relação da neuropsicopedagogia e a educação inclusiva, tem ainda os seguintes objetivos específicos: Compreender a neurospicopedagogia e refletir sobre o processo de inclusão escolar.
A metodologia utilizada para alcançar os objetivos deste trabalho, assim como responder a questão norteadora do mesmo foi a pesquisa bibliográfica, de acordo com Fonseca (2002) a pesquisa bibliográfica pode ser caracteriza como o levantamento e exploração de conhecimentos científicos que foram publicadas em obras como livros, artigos científicos, textos e periódicos, encontrados em biblioteca ou na internet.
O tema inclusão escolar vem ganhando espaço nas discussões a respeito as políticas públicas educacionais, e além do preconceito a ser superado em relação a tais indivíduos outro desafio que merece destaque neste processo é de que forma tornar a inclusão escolar realmente efetiva. Tendo em vista a variedade do perfil dos alunos presentes no ambiente educacional, faz-se necessário que a escola agregue ao ambiente escolar conhecimento das mais variadas áreas, para que assim possa elaborar estratégias e intervenções que contribuam com o desenvolvimento educacional de todos.
Neste contexto destaca-se a ciência da neuropsicopedagogia, que estuda a função do cérebro em sua interação com o aprendizado, tendo muito a contribuir com o processo educacional. Desta forma o presente trabalho justifica-se pela relevância do tema inclusão escolar e pela necessidade de se refletir sobre as ciências e áreas de conhecimento que possam contribuir com a efetivação deste processo.
2- NEUROPSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2.1Considerações sobre a Educação Inclusiva
A inclusão escolar é um processo que vem se consolidando no âmbito educacional ao longo dos anos, sendo um tema de muita relevância para o âmbito educacional, refletir e dialogar a respeito do mesmo é desenvolver paradigmas de enfrentamento ao preconceito referente as diferenças, diferenças que incluem as físicas ou psíquicas. “Falar sobre a inclusão, sobre educação especial/inclusiva atualmente é dialogar com uma sociedade que se prepara para enfrentar paradigmas quanto à questão da diferença, não se tratando apenas dos fatores físicas ou psíquicas [...]”( SANTOS e AURELIANO, 2012 p.2).
É possível visualizar no cenário atual da educação, que muito fora construído até o presente momento no que refere-se ao processo de inclusão escolar, no entanto ainda existe muito a ser construído e efetivado. Sekkel et al (2010) apontam que a inclusão escolar pauta suas ações na ideia de que todos os alunos independentemente de suas condições físicas ou mentais devem ser aceitos no ambiente escolar, que por sua vez deve estar preparado para receber esses alunos.
Sassaki (2010) verbaliza que:
... incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. (p.41)
Neste sentido a inclusão escolar que é reconhecida como ações que visam promover os direitos educacionais das pessoas com algum tipo de deficiência. A inclusão escolar pode ser concebida ainda como movimento que além de sólido de grande relevância para a sociedade, propaga o princípio da equidade e da ideia de que todos tem o direito de aprender através da interação social, independente de suas características ou dificuldades ou qualquer tipo de deficiência. Fumegalli (2012):
O movimento em favor da inclusão tem como base o princípio de igualdade de oportunidades nos sistemas sociais, incluindo a instituição escolar. Significa que, todos os alunos têm o direito de frequentar a escola regular onde toda diversidade deve ser valorizada, e a construção de aprendizagem deve ser oferecida a todos, no mesmo espaço escolar com oportunidades iguais. (p.19)
Segundo os autores acima citados, para que seja possível a efetivação da inclusão escolar são necessárias uma série de mobilizações e transformações no ambiente educacional, pois esse processo não resume-se no fato de garantir o acesso dos alunos a escola, pois esse é apenas o primeiro passo, além de garantir o acesso a rede regular de ensino é necessário que a escola esteja preparada para atender as peculiaridades e individualidades de todos os alunos, fornecendo deste modo os subsídios necessários para que possam construir o seu aprendizado de acordo com seu tempo e potencialidade. Frias e Menezes (2008 e 2009) corroboram que:
É importante ressaltar que não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que o aluno com necessidades educacionais especiais tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. Desta forma, é necessário e urgente, que os sistemas de ensino se organizem para que além de assegurar essas matrículas, assegurem também a permanência de todos os alunos, sem perder de vista a intencionalidade pedagógica e a qualidade do ensino. (p.04)
Sekkel et al (2010) inferem que o ambiente escolar deve ser pensado e planejado com base nas necessidades dos alunos que irão atender, sendo assim é necessário que exista a preparação dos profissionais da educação, recursos pedagógicos inovadores e diversificados, e também salas de recursos multifuncionais para estimular as habilidades dos alunos. Para o autor é interessante ainda que a prática pedagógica baseie-se na pedagogia dialógica, multidisciplinar e interativa, pois essas práticas possuem aspectos positivos que concorrem com o desenvolvimento educacional.
Sobre o assunto Borges (2016 apud Miranda, 2003 p.2), acrescenta que:
Contudo, a efetivação de uma prática educacional inclusiva não será garantida somente por meio de leis, decretos ou portarias, ou seja, é necessário que a escola esteja preparada para trabalhar com os alunos com necessidades educacionais especiais, independentemente de suas diferenças ou características individuais. Em lei, muitas conquistas foram alcançadas. Entretanto, precisamos garantir que essas conquistas, expressas nas leis, realmente possam ser efetivadas na prática do cotidiano escolar, pois o governo não tem conseguido garantir a democratização do ensino, permitindo o acesso, a permanência e o sucesso de todos os alunos do ensino especial na escola.
Contribuindo com a reflexão Machado et al (2005) afirma que independente das condições físicas, mentais, econômicas, sociais dentre outras, a escola deve oferecer condições necessárias ao desenvolvimento do aluno.
... Deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizados (...). As escolas têm que encontrar maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que têm deficiências graves. ( MACHADO et al, 2005 p. 56 E 57)
Bastos (2010) verbaliza que ao longo dos anos, com os movimentos e lutas em prol a efetivação da inclusão escolar, foi possível alcançar-se avanços em prol a este movimento, avanços esses que traduzem-se no fortalecimento de terminologias como diferença, diversidade, identidade, educação especial e integração, termos esses que são essenciais para a efetivação deste movimento. Bastos (2010) diz que:
“Termos como integração, inclusão, alunos com necessidades educacionais especiais, alteridade, diversidade, diferença, identidade educação especial e atendimento educacional especializado ganham espaço no cenário educacional atual, estando presente nos discursos políticos, na mídia, nas políticas públicas e na produção acadêmica”. (BASTOS, 2010 p.64)
Beyer (2003) aponta que a educação inclusiva passou, tem passado, e passara ainda por muitas transformações no âmbito nacional e internacional. Segundo o autor a consciência da importância da igualdade de direitos, assim como a consciência da equidade são as mudanças e avanços mais significativos que o movimento alcançou. Neste sentido o ambiente escolar deve estar preparado para as mudanças necessárias para a efetivação deste movimento, além disso deve compreender o princípio da incompletude e desta forma agregar conhecimentos das mais variadas áreas das ciências que são capazes de favorecer o processo de desenvolvimento educacional dos alunos de acordo com as necessidades educacionais de cada um. A inserção neuropsicopedagogia é um exemplo de ciência que pode contribuir amplamente com essa prática, sendo esta temática abordada a seguir.
2.2- Aspectos Gerais a Respeito da Neuropsicopedagogia
De acordo com Silva (2017) a neuropsicopedagogia é uma subárea da neurociência que por sua vez faz parte das áreas de conhecimento biológico, que dedica-se a compreensão e esclarecimento de como funciona o sistema nervoso. Pohlman (2017 apud Ventura, 2010 p1) discorre que:
... o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. O controle neural das funções vegetativas – digestão, circulação, respiração, homeostase, temperatura-, das funções sensoriais e motoras, da locomoção, reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória, aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação, são temas de estudo da neurociência e da neuropsicopedagogia.
De acordo com Pohlman (2017) a neuropsicopedagogia vem ganhando grande espaço no Brasil, sendo que esta propagou-se através do Centro Nacional de Ensino Superior, Pesquisa, Extenção e Pós-Graduaçãode Santa Catarian a partir do ano de 2008. Sendo que Jennifer Delgado Suárez foi a responsável pela primeira descrição da neuropsicopedagogia como uma ciência e isso deu-se através da publicação do seu artigo com o título: “Desmistificación de la neuropsicopedagogía”, artigo este em que a autora aborda a trajetória histórica da neuropsicopedagogia, assim como destaca as contribuições desta ciência para o contexto educacional.
Silva (2017) verbaliza que esta ciência esta tem ganhado espaço dentre as áreas da educação e saúde, embora ainda sua participação nestas seja pouco conhecida. No âmbito da educação esta tem contribuído principalmente com o esclarecimento de como o cérebro funciona no processo de ensino e aprendizagem.
[...]tem ganhado espaço dentro de áreas como saúde e educação, embora pouco se escute sobre está área de estudo ela muito tem ajudado no processo de aprendizagem, entender como o cérebro recebe, codifica e retém informações ou como o processo de lembrança acontece é uma das áreas de investigação da neurociência. (SILVA, 2017 p.2)
Pohlmann (2017) Infere que o cérebro humano conclui a maior parte de sus desenvolvimento fora do ventre materno, e que esse desenvolvimento acontece principalmente através da interação do sujeito com o seu ambiente. Além disso a autora considera os aspectos genéticos, sendo então que a aprendizagem dependerá da interação dos fatores genéticos e ambientais. Sendo assim a neuropsicopedagogia tem um relevante papel neste processo, pois de acordo com estudos citados pela autora, intervenções contextualizadas podem aumentar e potencializar o desenvolvimento da aprendizagem por parte dos alunos, função essa amplamente explorada pela neuropsicopedagogia.
De acordo com Borges (2016) a neuropsicopedagogia compreende o funcionamento do cérebro em sua interação com o processo de aprendizagem, podendo deste modo o profissional desta área realizar as intervenções necessárias e adequadas para favorecer o processo de aprendizagem dos alunos. O autor destaca ainda a função deste profissional na efetivação da educação inclusiva, inferindo que o mesmo deve atuar como mediador, promovendo um ensino igualitário baseado ainda no princípio da equidade, propiciando deste modo condições adequadas para que todos os alunos tenham o seu direito de aprender garantidos.
2.3 Contribuições da Neuropsicopedagogia para a Inclusão Escolar
Silva (2017) discorre que a neurociência assim como suas subáreas como a neuropsicopedagogia, contribui significativamente com pesquisas e construção de conhecimentos relacionados a esfera educacional, assim como a futura aplicação destes conhecimentos na realidade da sala de aula. Para o autor acima citado ao se analisar o processo de ensino e aprendizagem, é possível detectar facilmente inúmeras dificuldades e problemas que constituem-se em desafios para a efetivação deste processo que parecem ser difíceis ou até impossíveis de serem superados.
O advento da inclusão escolar segundo o autor contribui para que tais desafios tornem-se cada vez mais evidentes no ambiente educacional, uma vez que a garantia do direito dos alunos portadores de necessidades especiais em desenvolver-se educacionalmente foi instituídos através das Leis de Diretrizes e Base da Educação Nacional, sendo assim o ambiente escolar deve estar preparado para atender tais indivíduos, o que significa que o mesmo deve passar por inúmeras adequações, como estrutura física, profissionais capacitados e atualizados, transformações essas que podem são complexas.
Para efetivar o processo de inclusão os profissionais da área da educação necessitam estar atualizados dentro de especialidades como a psicologia, buscando assim não apenas entender as dificuldades que os educandos têm, mas também reverter essas dificuldades, o psicólogo tem um papel importante dentro desse processo atuando como mediador entre educando e educador, acolhendo a família dando a mesmo suporte e facilitando o entendimento do problema vivenciado pelos educandos.(SILVA, 2017 p.3)
O autor acrescenta ainda que além das ações e profissionais acima citados, é importante que ambiente escolar receba a colaboração de profissionais da neuropsicopedagogia, pois esta estuda a aprendizagem no ambiente pedagógico unindo a educação e a neurociência.
No que refere-se ao processo educacional, a neurociência principalmente através da neuropsicopedagogia, tem muito a contribuir com o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, sobre tudo daqueles que possuem condições peculiares como transtornos, síndromes, dificuldades de aprendizagem. O que pode ser evidenciado na seguinte fala:
Faz-se necessário destacar que a neurociência pode ajudar muito a todos os indivíduos, mas especialmente aqueles com transtornos, síndromes e dificuldades de aprendizagem, uma vez que se tem o entendimento da plasticidade cerebral, da busca de novos caminhos para o aprender, das múltiplas inteligências. ( Pohlmann, 2017 p.2).
Em relação as pessoas com deficiência ou portadoras de necessidades especiais, é necessário que tenha-se um olhar sensível e despido de preconceitos, pois deve-se ter em mente as potencialidades daqueles sujeitos, que apesar de suas peculiaridades possuem a capacidade de aprender, assimilar e desenvolver atividades e principalmente direito de conviver em sociedade nos mais variados espaços com destaque ao educacional. Tal fato pode ser verificado na seguinte fala:
É preciso ter muito cuidado para se falar em deficiência nos dias de hoje deve-se ter em mente que todo aquele que tem a capacidade de aprender, assimilar ou desenvolver alguma atividade mesmo dentro de suas limitações não pode ser considerado inútil, pois mesmo sendo limitados estes podem contribuir com a sociedade, e inseri-las dentro do convívio social dando-lhes oportunidade é o papel da Educação Inclusiva. (SILVA, 2017 p.5)
Nesta perspectiva Pohlmann (2017) aponta que a neuropsicopedagogia traz grandes benefícios para o processo educacional, pois apresenta-se como um novo campo de conhecimento, que propicia o processo de ensino e aprendizagem principalmente daqueles que possuem alguma peculiaridade ou dificuldade. “Na verdade sempre acontecerá a aprendizagem, entretanto para uns ela vem acompanhada de muita estimulação, atividades diferenciadas, respeitando o ritmo de desenvolvimento do indivíduo” (POHLMAN, 2017 p.5). Por meio da neuropsicopedagogia é possível compreender-se como acontece o desenvolvimento da aprendizagem de cada indivíduo, deste modo demonstra que cada um tem um modo particular de aprender, desmistificando a ideia de que determinados sujeitos são incapazes de aprender.
No campo interventivo, a neuropsicopedagogia desponta como campo epistemológico do saber, advindo da leitura integrada entre pedagogia, psicologia, neuropsicologia, psicopedagogia e trabalho clínico. Sua contribuição se dá pela relação estabelecida entre o cérebro e a aprendizagem, como vias dúbias no processo cognitivo. (POHLMAN, 2017 p.5).
Sendo assim de acordo com as ideias apresentadas pela autora acima citada a neuropsicopedagogia traz para o âmbito escolar a ideia de que para ensinar um sujeito é necessário maximizar o potencial do seu cérebro, o que implica consequentemente na necessidade de planejar novas formas de solucionar desafios, neste sentido esta ciência traz para o processo educacional os subsídios necessários para que as intervenções adequadas sejam direcionadas aos indivíduos portadores de necessidades especiais possam aprender favorecendo desta forma a efetivação do processo de inclusão escolar.
CONCLUSÃO
Diante das informações dispostas neste trabalho, assim como, das reflexões e discussões realizadas no decorrer do mesmo conclui-se que a inclusão escolar é um movimento que ganhou muita força e destaque nos últimos anos, sendo que existiram-se avanços significativos nesta área. Compreende-se que o processo de inclusão escolar deve partir do princípio de que todos possuem direito a aprendizagem, ao mesmo tempo que todos os sujeitos possuem um modo singular de vivenciar e desenvolver a aprendizagem.
Considera-se que o desafio de inserir indivíduos com necessidades especiais dentro do ambiente regular de ensino, vem sendo superado, sendo que atualmente um dos maiores desafios neste contexto é garantir mecanismos, ações e estratégias que contemplem as necessidades e peculiaridades de cada um e favoreça o aprendizado de todos. Sendo assim, a inserção dos conhecimentos e práticas neuropsicopedagogia no ambiente escolar, pode ser considerado um estratégia de grande relevância , pois trará para este ambiente constantes conhecimentos a respeito das mais variadas formas de modo de aprendizagem, assim como de estratégias adequadas para favorecer esse processo de acordo com o perfil e peculiaridades de cada aluno, respeitando suas limitações e seu tempo e principalmente valorizando e incentivando o desenvolvimento de suas potencialidades.
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